Nesta segunda-feira (15), as Forças Armadas dos EUA anunciaram um novo míssil em uma base internacional no Japão. Chamado de Typhon, o modelo é capaz de lançar mísseis de cruzeiro e faz parte da exibição Resolute Dragon, com foco em reforçar o poderio militar dos dois países contra a crescente influência da China na região.
O sistema Typhon é um tipo de armamento terrestre com potencial ofensivo elevado, e pode disparar mísseis Tomahawk e mísseis Standard Missile-6 (SM-6). Ambos são considerados um tipo de artilharia extremamente poderosa, com potencial para alcançar alvos nas costas orientais da China, por exemplo.
Vale notar que o Typhon faz parte dessa exibição Resolute Dragon, de caráter temporário, e programada para terminar em 25 de setembro. Por ser somente um exercício militar, embora tenha participação de quase 20 mil soldados norte-americanos e japoneses, não há a expectativa para o disparo de testes deste sistema.
Por que EUA e Japão fazem essa exibição?
Com o crescimento das defesas chinesas e o aumento de seu poderio militar, a exibição do Typhon em terras asiáticas é mais uma demonstração de poder. O anúncio é uma forma dos EUA mandarem uma mensagem aos rivais chineses, apontando sua alta capacidade bélica próxima ao país.
O Japão, por sua vez, visa um fortalecimento militar, especialmente em relação a mísseis de médio a longo alcance, como uma medida de contra-ataque a possíveis ameaças nucleares e de mísseis da China, Coreia do Norte e Rússia. É interessante pontuar que o Typhon também foi mostrado após as defesas do Japão avistaram porta-aviões chineses pela primeira vez no Mar da China Oriental.
Essa não é a primeira vez que os Estados Unidos e o Japão unem forças dessa maneira, já que um exercício militar nas Filipinas durante o ano passado levantou críticas por parte de autoridades e militares chineses e russos.
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