EUA vs China: DeepSeek tem plano para acelerar na corrida tech

A chinesa DeepSeek está no meio da disputa entre China e Estados Unidos pela hegemonia tecnológica global, especialmente no que diz respeito à inteligência artificial. A prova disso é o lançamento, nesta quinta-feira (21), de uma atualização do seu modelo V3.

De acordo com a empresa, a ferramenta V3.1 é compatível com chips de IA fabricados em território chinês. Essa é uma forma do país continuar avançando tecnologicamente mesmo com as restrições impostas pelos EUA.

Lançamento mostra que DeepSeek está sendo trabalhado para impulsionar indústria de chips chinesa (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Velocidades de processamento mais rápidas

Segundo reportagem da Reuters, esta compatibilidade com chips domésticos pode sinalizar que os modelos de IA da DeepSeek estão sendo trabalhados para impulsionar a indústria chinesa. Essa seria uma grande conquista para Pequim, que busca eliminar a dependência de produtos ocidentais, especialmente norte-americanos.

A empresa chinesa destacou que a versão V3.1 é otimizada para “chips domésticos de próxima geração a serem lançados em breve”. No entanto, ela não identificou quais modelos ou fabricantes seriam suportados no futuro.

Atualização da IA chinesa foi lançada nesta quinta (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Uma das principais novidades é o uso do formato de processamento de dados UE8M0 FP8. Este recurso possibilita que a IA opere com mais eficiência, usando menos memória e permitindo velocidades de processamento mais rápidas.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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