Explosão em gasoduto russo gera cratera de 50 metros; veja

O estrago causado pela explosão no gasoduto Nord Strem 1 foi feio. Um vídeo publicado nesta terça-feira (18) mostra uma cratera de 50 metros que surgiu na estrutura em 26 de setembro e danificou o sistema que atravessa o Mar Báltico e leva gás até a Alemanha.

A filmagem contou com a ajuda de robôs da empresa Blueye Robotics, com sede na Noruega e foram divulgadas pelo jornal alemão “Expressen”. Na publicação, o veículo explica que uma câmera subaquática revelou o nível do estrago feito no gasoduto que, segundo estimativas da administradora Gasprom, pode levar cerca de um ano para ser consertado.

“A 80 metros abaixo da superfície do Mar Báltico, o Expressen filma os gasodutos rompidos no Nord Stream 1. Nossa câmera subaquática documenta longos rasgos no fundo do mar antes de atingir o tubo de aço reforçado com concreto”, diz a publicação que acompanha o vídeo.

Första bilderna från sprängda gasröret på Östersjöns botten – här inträffade explosionen i Nord Stream 1. Expressen på plats vid södra Östersjön – läs mer och se bilder: https://t.co/dCtdzR00vU. pic.twitter.com/6FipgJijSJ

— Expressen (@Expressen) October 18, 2022

Até então não haviam imagens da explosão do gasoduto, apenas do vazamento de metano no oceano. O caso é investigado por autoridades da Suécia e da Dinamarca e a suspeita de sabotagem do Nord Stream, que entrou em evidência com a guerra da Ucrânia.

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Vazamento do gasoduto pode ser a maior liberação de metano já registrada

O metano é um gás de efeito estufa altamente prejudicial ao clima que é muito mais potente que o dióxido de carbono, apesar de ter uma vida mais curta. Os vazamentos nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que levam gás natural da Rússia aos países da União Europeia através do Mar Báltico, causaram uma enorme nuvem de metano altamente concentrado.

A nuvem de metano foi detectada nesta semana, por meio de uma análise de imagens de satélite por pesquisadores associados ao Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO) do Pnuma, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU).

“Isso é muito ruim, provavelmente o maior evento de emissão já detectado”, disse Manfredi Caltagirone, chefe interino do IMEO para o Pnuma, à agência de notícias Reuters. “Isso não é útil em um momento em que absolutamente precisamos reduzir as emissões”, disse ele (entenda).

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