A fast-fashion chinesa Shein caiu nas graças do público no início da pandemia da Covid-19. Quem não abriu o site e comprou uma blusinha enquanto estava em distanciamento social? Pois agora a varejista online pode ultrapassar o valor de US$ 100 bilhões, superando as marcas H&M e Zara combinadas.
Foi justamente em 2020 que as vendas da Shein mais do que triplicaram, chegando em US$ 10 bilhões. Atualmente, a marca, que não detém lojas físicas permanentes, está em mais negociações para uma rodada de financiamento.
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Entre os possíveis investidores está a General Atlantic, de acordo com informações do Bloomberg News neste domingo (3). Se bem sucedida, a Shein vai valer o dobro da japonesa Fast Retailing Co., dona da Uniqlo, a terceira maior rede de fast-fashion do mundo, atrás também de Zara e H&M.
A Shein não tem loja física permanente, mas já chegou a ter um espaço para divulgar os produtos em um shopping do Rio de Janeiro. Imagem: Divulgação
E, saindo do varejo de roupas, a marca levaria a empresa chinesa ao posto de terceira startup mais valiosa do mundo. Ela ficaria atrás da ByteDance, dona da rede social TikTok, e da SpaceX, fundada pelo bilionário sul-africano Elon Musk, segundo a data provider (empresa que fornece dados) CB Insights.
Todos os dias, a Shein adiciona mais 6 mil itens à loja online. A loja foi lançada em 2012, com fornecedores baratos do sul da China. Durante a pandemia do coronavírus, cantores como Lil Nas X e Katy Perry divulgaram a marca entre os mais jovens.
Via: Bloomberg
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