Funcionários pedem que Microsoft encerre contratos com Israel

Um protesto realizado por funcionários da Microsoft ocupou uma praça na sede da empresa em Redmond, Washington. Chamado de “No Azure for Apartheid”, o movimento pede o fim da guerra em Gaza e exige o fim da parceria da gigante tecnológica com o governo de Israel.

Segundo o portal The Verge, grupo é composto por algumas dezenas de pessoas e prometeu permanecer no local até que suas reivindicações sejam atendidas. A companhia não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Guerra em Gaza motivou o protesto (Imagem: Nap1/Shutterstock)

Microsoft já foi alvo de outros protestos em função do conflito

  • Este é o mais novo protesto contra a Microsoft em razão dos contratos firmados pela empresa com Israel.
  • Em abril deste ano, durante as comemorações dos 50 anos da empresa, um engenheiro de software da divisão de inteligência artificial interrompeu o discurso do CEO da Microsoft IA, Mustafa Suleyman.
  • O trabalhador fez um apelo para que a companhia proibisse o uso de produtos da empresa pelos militares israelenses.
  • Um mês depois, os funcionários acusaram a companhia de bloquear e-mails do Microsoft Outlook contendo as palavras “Palestina”, “Gaza”, “genocídio”, “apartheid” e “IOF off Azure”.

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Militares de Israel estariam usando produtos da Microsoft (Imagem: WonderPix/Shutterstock)

Movimento tenta pressionar por fim da guerra

Segundo os representantes do movimento “No Azure for Apartheid”, o governo de Israel faz uso dos produtos da Microsoft durante a guerra em Gaza. No início deste mês, uma publicação do The Guardian afirmou que os israelenses usaram a tecnologia da empresa para ter acesso a milhões de chamadas de palestinos e usaram estas informações em operações militares.

Os funcionários afirmam que não querem ser “engrenagens na máquina genocida israelense”. Por conta disso, eles exigem o fim de qualquer contrato da companhia com Israel, bem como o fim da “discriminação da Microsoft contra trabalhadores palestinos, árabes, muçulmanos e pró-Palestina”.

Empresa não se pronunciou oficialmente sobre o assunto (Imagem: lcva2/iStock)

O documento ainda pede que os trabalhadores “se manifestem, saiam, protestem e façam greve” caso os pedidos não sejam atendidos. E afirma que funcionários de outras empresas também podem seguir pelo mesmo caminho para ajudar a encerrar a guerra no Oriente Médio.

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