Fundador do Spotify deixa cargo de CEO após 20 anos; saiba o motivo

A plataforma de streaming Spotify terá uma nova chefia no ano que vem. O fundador e até então gerente executivo da companhia, Daniel Ek, anunciou nesta terça-feira (30) que vai deixar o cargo.

A mudança será realizada em 1º de janeiro de 2026 e a troca será por duas pessoas que vão ocupar a posição de co-CEOs. Quem assume a posição é Gustav Söderström, até então co-presidente e chefe de produto e tecnologia do Spotify e Alex Norström, que também atuava na presidência e como gerente de negócios da companhia. Ambos já possuem cerca de 15 anos cada de experiência na empresa.

A saída de Ek, porém, está longe de ser uma aposentadoria: ele na verdade vai migrar para a posição de presidente do conselho administrativo da companhia (Executive Chairman), um cargo mais comum em companhias europeias, além de atuar como superior dos dois co-CEO.

Na prática, o cargo envolve ações como “determinar alocação de capital, mapear o futuro a longo prazo do Spotify e continuar garantindo apoio e condução para a equipe sênior“. Ek, portanto, vai deixar as atividades mais específicas e de rotina da gerência para uma posição mais estratégica.

O futuro do Spotify

O Spotify foi fundado em 2006 na região de Rågsved, subúrbio da capital sueca Estocolmo, pelos empresários Daniel Ek e Martin Lorentzon. Menos midiático e mais voltado para o lado empreendedor, Martin foi CEO e presidente do conselho da plataforma até 2013 e ainda mantém pouco menos de 10% das ações da companhia.

  • Agora mais distante das operações diárias, Ek também vai reforçar o seu objetivo de ser um investidor em série de startups e o que ele chama de supercompanhias, empresas que “desenvolvem novas tecnologias que lidam com alguns dos maiores desafios de nossa época”;
  • O momento de Ek não era dos melhores em termos de popularidade: investimentos pessoais dele em uma empresa de drones usada por militares de Israel no conflito em Gaza desagradaram vários artistas que tiraram o catálogo do serviço;
  • A plataforma recentemente anunciou diversas melhorias no plano grátis do serviço, que é visto como um passo inicial para atrair futuros assinantes e estava há anos sem receber novos recursos;
  • Outra adição importante à plataforma foi a chegada do áudio lossless, ou seja, de alta fidelidade e com o mínimo possível de compressão — uma função sem custos adicionais para assinantes e que chega após vários adiamentos;
  • A plataforma também começou a combater de forma mais intensa músicas falsas atribuídas a artistas ou perfis que publicam conteúdo gerados por inteligência artificial (IA);

Há cerca de um mês, o Spotify anunciou um aumento nos preços da assinatura para o mercado brasileiro. Atualmente, o plano individual custa R$ 23,90 por mês e garante benefícios como música sem anúncios, modo offline, seleção personalizada de ordem e o som de maior qualidade.

Pagar muitas plataformas de streaming no Brasil ficou inviável? Confira uma discussão sobre esse tema nesta matéria do TecMundo!

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