Gemini chega ao Google Home: veja o que muda com o novo assistente

O Google está liberando o Gemini para alto-falantes e telas inteligentes da linha Google Home e Nest nos Estados Unidos, marcando a transição do antigo Assistant para um modelo mais conversacional e generativo.

A atualização promete conversas mais naturais e integração entre celulares, caixas de som e displays. Segundo o Google, o objetivo é tornar a interação com a IA mais intuitiva e menos dependente de comandos rígidos.

IA é capaz de controlar, apenas com sua voz, luzes inteligentes, músicas, configuração de temporizadores e permitir que o usuário converse naturalmente com o assistente. Imagem: Reprodução/Google

O que muda com o Gemini nos dispositivos Google Home

Segundo artigo publicado no FindArticle, o Gemini passa a atuar como nova interface de voz nos dispositivos domésticos inteligentes do Google, com capacidade de entender contexto, perguntas sequenciais e tarefas complexas — pontos que o antigo Assistant não conseguia executar.

Para usar o Gemini Live, que permite conversas em tempo real, é necessário ter um dispositivo compatível e uma assinatura do plano Home Premium, de acordo com o Google.

Modelos compatíveis com o Google Gemini Live:

• Nest Hub (2ª geração)
• Nest Audio
• Nest Mini (2ª geração)
• Nest Hub Max

Para confirmar se a mudança foi feita, basta dizer: “OK Google, quem é você?”. Se o dispositivo ainda responder “Assistant”, a atualização não foi aplicada.

O Gemini passa a atuar como nova interface de voz nos dispositivos domésticos inteligentes do Google, com capacidade de entender contexto, perguntas sequenciais e tarefas complexas. Imagem: J Mour/Shutterstock

Como instalar o Gemini e quais suas limitações

A atualização começa a ser liberada para usuários Early Access com o app Google Home 4.1 ou superior, disponível inicialmente apenas nos Estados Unidos.

No entanto, o Google alerta que, antes de migrar para o Gemini, é importante verificar recursos e funcionalidades, pois tentar reverter o processo e voltar ao Assistant pode não ser simples.

Com o Gemini, será possível processar pedidos múltiplos e encadeados, como: “Diminua a luz da sala, toque uma playlist romântica e me avise para tirar a roupa da máquina quando a TV desligar.”

Quando instalado em displays, o sistema também poderá gerar receitas simplificadas, exibir câmeras conectadas e criar listas de compras ou notas rápidas. Porém, a IA generativa tende a ser mais falante que o Assistant e pode apresentar atrasos em redes lentas ou dispositivos antigos.

Com o mercado de smart speakers em estagnação, com a integração do Gemini e a adoção de recursos de IA generativa, o Google tenta revitalizar a categoria. Imagem: JHVEPhoto/iStock)

O Gemini promete conversas mais fluidas e intuitivas

A atualização faz parte de um reposicionamento global do Google, que está integrando o Gemini a celulares, aplicativos e serviços. Como o mercado de smart speakers mostra sinais de estagnação, a adoção de recursos de IA generativa é vista como uma forma de revitalizar a categoria, tornando o assistente capaz de realizar mais tarefas com menos comandos.

Leia mais:

Entretanto, em casas com vários dispositivos compartilhados, é recomendável revisar os controles de privacidade e segurança familiar, como Voice Match, Digital Wellbeing e perfis infantis. Também é importante testar funções essenciais — como travas, termostatos e câmeras — para garantir que tudo funcione corretamente.

Com o Gemini, o Google dá mais um passo para criar uma casa inteligente mais intuitiva, com conversas naturais e melhor alinhamento às necessidades do usuário.

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