O uso da inteligência artificial para fins militares já é uma realidade em diversos países do mundo. Uma prova disso é uma recente declaração dada pelo major-general do exército dos Estados Unidos William “Hank” Taylor.
Durante a Conferência da Associação do Exército dos EUA, realizada na capital Washington entre os dias 13 e 15 de outubro deste ano, o militar afirmou que utiliza a IA regularmente. Segundo ele, a tecnologia é ótima para a “tomada de decisões”.

IA ajuda a melhorar a análise logística e operacional das tropas
- Segundo informações do portal Ars Technica, Hank teria dito que está muito próximo do “Chat”.
- Ele possivelmente se referia ao ChatGPT, da OpenAI, um dos chatbots de IA mais famosos do mundo.
- O major-general também afirmou usa a ferramenta regularmente no Oitavo Exército dos EUA, força terrestre norte-americana estacionada na Coreia do Sul.
- O militar afirmou que a tecnologia ajuda a melhorar a análise logística e operacional das tropas.
- E que também é muito útil para escrever relatórios e outros documentos.
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Uso da tecnologia é proibido para armas nucleares
O uso da IA pelo exército dos EUA não é uma novidade. Em maio deste ano, as Forças Armadas do país lançaram o Army Enterprise LLM Workspace, uma plataforma que usa a inteligência artificial para simplificar tarefas simples baseadas em texto, como comunicados à imprensa e descrições de pessoal.
O Departamento de Estado norte-americano também chegou a listar as melhores formas de usar a IA no campo militar. O foco seria a implantação ética e responsável das ferramentas dentro de uma cadeia de comando.

O relatório enfatizou, no entanto, que os humanos devem permanecer no controle das “decisões relativas ao emprego de armas nucleares”. E que devem manter a capacidade de “desengajar ou desativar sistemas implantados que demonstrem comportamento não intencional”.
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