Golpes com CPF na nota: 5 formas de reconhecer e evitar

Quem nunca ouviu a pergunta no caixa: “CPF na nota?”. Essa prática foi criada para incentivar os consumidores a pedirem a Nota Fiscal e, assim, ajudar no combate à sonegação de impostos. Além de contribuir para a fiscalização, os programas estaduais oferecem benefícios, como créditos em dinheiro e sorteios de prêmios.

Porém, criminosos têm explorado essa iniciativa para aplicar fraudes. Nesses casos, golpistas criam armadilhas que prometem valores acumulados ou cobram taxas inexistentes, tudo para enganar consumidores e roubar informações sensíveis.

Neste artigo, apresentamos os 5 principais golpes ligados ao CPF na Nota para os quais você deve ficar atento. Acompanhe!

Nota fiscal / Crédito: Jeso Carneiro, Flickr (reprodução)

Principais tipos de golpes envolvendo o CPF na Nota

Antes de entender como os golpes funcionam, lembre-se: os governos estaduais criaram o programa CPF na nota para garantir o recolhimento correto do ICMS e, em alguns casos, oferecer ao consumidor prêmios em sorteios e créditos resgatáveis. O problema surge quando criminosos usam o nome desse sistema para ludibriar as pessoas.

Golpe da “Restituição” ou “Prêmio Falso”

Imagem: Pheelings Media / iStock

Esse golpe está entre os mais frequentes. O golpista entra em contato por telefone, WhatsApp, SMS ou e-mail e finge ser funcionário da Secretaria da Fazenda (Sefaz), da Receita Federal ou do próprio programa estadual.

Ele envia mensagens dizendo que a vítima foi sorteada ou tem direito a uma restituição de impostos, geralmente com valores atraentes. Para dar credibilidade, os criminosos usam logotipos oficiais, linguagem formal e até documentos falsificados.

O golpe se concretiza quando o golpista induz a vítima a pagar uma taxa de liberação ou processamento, geralmente via Pix ou transferência bancária, para receber o suposto prêmio.

Golpe do “Cadastro” ou “Regularização”

Pessoa segurando um CPF – Imagem: Divulgação/Governo Federal

Outra fraude bastante comum é o golpe do cadastro. Nesse caso, o golpista entra em contato dizendo que a vítima precisa atualizar seus dados para continuar participando do programa. A alegação costuma ser que os dados estão incompletos ou que a inscrição será cancelada se não for regularizada imediatamente.

A estratégia é criar um clima de urgência, levando a vítima a fornecer informações sigilosas sem questionar. Entre os dados pedidos estão CPF, RG, data de nascimento, nome da mãe e até dados bancários, supostamente para confirmar a titularidade. 

Em algumas abordagens, chegam a solicitar senhas, algo que nenhum órgão público pede por telefone, e que pode abrir brechas graves para fraudes financeiras.

Leia mais:

Golpe do “Sorteio” em redes sociais

(Imagem: Thx4Stock/iStock)

Criminosos usam páginas falsas em plataformas como Facebook e Instagram, além de blogs que simulam campanhas de sorteios da Nota Fiscal Paulista ou de programas semelhantes. Nessas páginas, eles copiam logotipos, cores e até a identidade visual dos sites oficiais, o que faz com que muitos consumidores acreditem se tratar de uma promoção real.

O truque está em convencer as pessoas a clicar em links suspeitos, preencher formulários com dados pessoais completos e compartilhar a publicação para “aumentar as chances de ganhar”. 

Com isso, os criminosos conseguem não só coletar informações, mas também espalhar o golpe para mais usuários, já que o compartilhamento aumenta o alcance da página fraudulenta.

Golpe do “Aplicativo Falso”

Criminosos estão ficando cada vez mais sofisticados e agressivos em ataques contra celulares (Imagem:fizkes/Shutterstock)

Outra armadilha que vem crescendo é o golpe do aplicativo falso. Nele, os criminosos usam apps que imitam os oficiais da Sefaz ou da Nota Fiscal Paulista e os divulgam por links em sites duvidosos ou lojas de aplicativos não oficiais.

A vítima, acreditando que está baixando a versão legítima, instala o aplicativo no celular. Ao tentar acessar com as informações pessoais, os golpistas capturam os dados. Com isso, eles têm acesso total à conta da vítima no programa, além de outros dados pessoais cadastrados.

Esse tipo de fraude é especialmente perigoso porque pode comprometer não apenas os benefícios da nota, mas também abrir caminho para invasão em outros serviços digitais.

Golpe da cobrança de pagamento 

Conceito de golpe, fraude com smartphone do criminoso. Cara atendendo a chamada recebida/Shutterstock/ParinPix

Uma variação recorrente dos golpes consiste em cobrar pagamento antecipado para liberar créditos. O criminoso engana a vítima ao afirmar que há um saldo disponível para saque e só o libera mediante o pagamento de uma taxa, geralmente via Pix ou boleto bancário.

A prática engana porque programas de Nota Fiscal nunca exigem depósitos ou cobranças para liberar valores. Por isso, trate qualquer pedido desse tipo como um forte sinal de alerta.

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