Google fecha acordo para uso de energia eólica em data centers de IA

O boom da inteligência artificial abriu diversas possibilidades, mas também trouxe uma preocupação ambiental. Isso porque o aumento da quantidade de data centers significa uma elevação considerável da demanda por energia.

O principal temor dos ambientalistas é de que o avanço da IA atrasasse ou até inviabilizasse o processo de substituição dos combustíveis fósseis por formas mais limpas de geração de energia. Mas uma boa notícia acaba de chegar.

Investimentos em energia eólica

  • O Google anunciou uma parceria com as empresas de energia Intersect Power e de investimentos TPG Rise Climate.
  • O acordo prevê o investimento de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 120 bilhões) para a criação de parques de energia eólica nos Estados Unidos.
  • Os espaços serão destinados a gerar energia limpa para os data centers de IA.
  • O primeiro deles deve entrar em operação até 2026.
Parques de energia eólica serão responsáveis por abastecer data centers (Imagem: engel.ac/Shutterstock)

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Objetivo é acelerar o processo de transição energética do Google

Apesar da importância do anúncio, poucos detalhes de como funcionará esta parceria foram revelados. Não há informações, por exemplo, sobre a quantidade de parques de energia eólica que serão construídos ou a capacidade de geração de energia deles.

Também não sabemos quantos data centers poderiam ser abastecidos por estes espaços, bem como onde eles seriam instalados. Há a possibilidade de investimentos também em outras matrizes energéticas, como a energia solar.

Para realizar o potencial da IA, o crescimento da demanda de eletricidade deve ser atendido com fontes de energia novas e limpas. A escala da IA apresenta uma oportunidade para repensar completamente o desenvolvimento de um data center.

Amanda Peterson Corio, chefe global de energia do data center do Google

Data centers do Google precisam de grandes quantidades de energia (Imagem: Shutterstock/Marieke Kramer)

A ideia é que a Intersect Power desenvolva e opere as usinas de geração de energia limpa. Já os data centers do Google seriam instalados no mesmo local ou nas proximidades, aproveitando ao máximo a produção da energia.

O acordo tem como objetivo acelerar o processo de transição energética da big tech. Desde 2019, a pegada de carbono do Google cresceu 48%, apesar da meta estabelecida de reduzir a emissão de gases de efeito estufa pela metade até o final da década.

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