Na última quinta-feira (13), o Google anunciou um novo pacote de medidas que visa aumentar a segurança dos usuários no Brasil. A companhia aprimorou algumas de suas tecnologias de proteção, como de sistemas antirroubo em celulares Android, além de golpes cibernéticos comuns.
O time da empresa explica que certas ferramentas introduzidas no passado agora vão se tornar padrão nos dispositivos Android. É o caso do uso de inteligência artificial para identificar um roubo rápido, e bloquear a tela do aparelho, ou permitir que o dono do celular realize o bloqueio remoto do item por meio de qualquer navegador.
Sobre este último recurso, o Google explica que a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) já utilizou a tecnologia mais de 5.000 vezes. Nesses casos de roubo, a Proteção de Restauração de Fábrica (FRP) dificulta ladrões de ignorarem a restauração de fábrica, e caso tentem pular essa etapa, o aparelho fica inutilizável até que as credenciais de acesso do proprietário sejam inseridas.

Google Play Protect é “guardião” do Android
Através do seu comunicado, o Google aponta que o continua trabalhando para aprimorar seus recursos de proteção, e a tecnologia do Google Play Protect atua como um tipo de “guardião integrado” nos sistemas. Por exemplo, uma nova pergunta de segurança no bloqueio remoto foi adicionada para garantir que apenas o verdadeiro proprietário possa iniciar o bloqueio.
- O Google também anunciou um novo programa piloto no Brasil em parceria com o Itaú e a Carteira do Google;
- Esse recurso alerta usuários sobre prováveis golpes se ele abrir aplicativos financeiros enquanto compartilha a tela em uma ligação com alguém, por exemplo;
- Uma pesquisa da YouGov aponta que as defesas do Android já protegeram, usuários de mais de 10 bilhões de chamadas e mensagens suspeitas por mês;
- Mais de dois bilhões dessas mensagens ocorreram somente no Brasil;
- Há também o programa de Proteção avançada, que aumenta os níveis de segurança em dispositivos de usuários com elevados riscos de ataque;
- A funcionalidade é feita especialmente para jornalistas e ativistas, por exemplo.
O motivo para a escolha no Brasil para o lançamento desses recursos de segurança é que os programas piloto de proteção foram muito bem sucedidos. Dessa forma, a companhia explica que decidiu expandir os mecanismos de proteção por meio das parcerias locais e para corrigir vulnerabilidades.
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