Se os robôs que conhecemos hoje têm capacidades limitadas e ainda estão longe de atingir a excelência em todos os sentidos humanos, o Google está se aproximando de criar uma inteligência artificial geral que está sendo analisada como algo extraordinário e superior a tudo o que já vimos até agora. Pesquisadores da gigante da tecnologia garantem que a IA poderá realizar qualquer coisa que nós fazemos e até o que nem imaginamos ainda.
Incógnita à vista
O que seria isso? Para o pesquisador do Google DeepMind, Dr. Nando de Freitas, a inteligência artificial geral (AGI) será mais incrível do que um ser humano ao ponto de ser um verdadeiro game over para os avanços vistos até aqui.
Forma 3D de uma proteína; Google pretende criar inteligência artificial geral que poderá fazer tudo e até o que nem imaginamos ainda. Imagem: DeepMind/Divulgação
Segundo ele, mesmo com os avanços impressionantes no aprendizado de máquina nas últimas décadas, nada chegará perto da AGI, que contará com redes neurais “ligeiramente conscientes”.
A ideia é criar modelos maiores, mais seguros, eficientes em computação, mais rápidos na amostragem, com memória mais inteligente, tendo dados inovadores.
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Família de intuições
Os pesquisadores esperam desenvolver uma inteligência artificial capaz de reunir uma família de intuições. E já há uma estrela surgindo na DeepMind, o Gato, capaz de proezas multimodais nunca vistas antes em IA.
No entanto, os desafios serão imensos, tendo em vista que os problemas humanos são complexos e nem sempre há uma solução treinável ou com uma resposta única.
Será que os algoritmos estarão aptos a tal proeza? Mesmo assim, as pesquisas da DeepMind apresentam o que há de mais revolucionário na ciência, mas certamente o jogo não acabará tão fácil como o pesquisador diz. Afinal, a construção da AGI necessita de aprendizados oriundos dos humanos, dos raciocínios e de tudo que existe ao redor do mundo físico.
Com a inteligência artificial geral, o Google sai na frente, mas dificilmente alcançará os méritos que somente os humanos são capazes de colher.
Via: The Byte
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