Google sofre nova derrota em processo contra Epic Games

A disputa entre Epic Games e o Google ganhou um novo capítulo nesta semana. Um tribunal de apelações dos Estados Unidos negou o pedido apresentado pela gigante da tecnologia para reverter uma decisão desfavorável.

O Google pediu a suspensão da ordem que obriga a empresa a permitir que usuários baixem plataformas ou lojas de aplicativos de concorrentes. O impasse começou com a remoção do Fortnite, em 2020, da Play Store.

Pela decisão, o Google terá até 10 meses para cumprir os pontos estruturais da ordem judicial – como permitir a instalação de lojas rivais e abrir o catálogo da Play Store a concorrentes. Já outras obrigações, como ajustes contratuais e medidas operacionais, deverão ser implementadas em até 30 dias após a emissão do mandado.

Google sofreu nova derrota na ação (Imagem: Kozma 94/Shutterstock)

Google pode apelar à Suprema Corte dos EUA

  • O Google disse, em comunicado, que estava desapontado com a decisão.
  • Segundo a empresa, a decisão afeta a segurança e a privacidade dos usuários.
  • Por conta disso, informou que está avaliando apelar à Suprema Corte dos EUA.
  • O tribunal, no entanto, observou que o texto já prevê medidas técnicas para mitigar esses riscos.
  • Entre as medidas, estão a criação de um comitê técnico independente para monitorar e resolver disputas sobre segurança em lojas e aplicativos de terceiros.
  • As informações são da Reuters.

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, se manifestou nas redes sociais. Ele elogiou o entendimento do tribunal e disse que desenvolvedores e consumidores serão beneficiados pela decisão.

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Epic Games comemorou decisão da justiça (Imagem: photo_gonzo/Shutterstock)

Entenda o caso

A Epic processou o Google e a Apple em 2020 pela remoção do Fortnite das lojas de aplicativos de ambas as empresas. Em relação ao famoso buscador, a ação acusava a gigante da tecnologia de monopolizar a forma como os consumidores acessam aplicativos em dispositivos Android e pagam por transações.

Em 2023, um júri de São Francisco decidiu que a prática era, de fato, ilegal. O júri concluiu que havia acordos secretos de divisão de receita entre o Google, fabricantes de smartphones e desenvolvedores de jogos. Além disso, teve acesso a e-mails internos entre executivos do Google que sugeriam que a empresa estava com medo de que a Epic convencesse outros desenvolvedores de jogos a se juntarem a lojas concorrentes ou criarem as suas próprias.

Jogo Fortnite está no centro do impasse (Imagem: divulgação/Epic Games)

Por conta disso, foi determinado que a companhia revisasse as regras da Play Store. Durante um período de três anos, o Google não pode proibir o uso de quaisquer métodos de pagamento no aplicativo e deve permitir que os usuários baixem plataformas ou lojas de aplicativos de concorrentes.

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