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Guta Stresser, de “A Grande Família”, revela ter esclerose múltipla; entenda a doença

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Guta Stresser, famosa por viver a Bebel no seriado “A Grande Família”, da TV Globo, revelou em recente entrevista à Veja que tem esclerose múltipla. Ao portal, a atriz contou que os primeiros sintomas surgiram quando participou da “Dança dos Famosos”, em 2020, visto que esquecia as coreografias quase que imediatamente após ensaiá-las. Entre outros sintomas e exames, o diagnóstico; uma das situações mais difíceis de sua vida.

“Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante”, disse a atriz em um trecho de seu relato à revista.

“Os especialistas não sabem por que esse processo é desencadeado. O que está comprovado é que atinge os movimentos e a fala. Tive muito medo. Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada”, acrescentou. 

Guta Stresser, de “A Grande Família”, revela diagnóstico de esclerose múltipla; entenda doença. Imagem: Shutterstock

O que é esclerose múltipla? 

Esclerose múltipla é uma doença autoimune no qual o sistema imunológico destrói a cobertura protetora dos nervos. Essas lesões causam distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo resultando em diversas “falhas” no sistema nervoso, como a perda da visão e da coordenação motora. 

De acordo com informações da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a doença atinge, geralmente, pessoas entre 20 e 40 anos de idade, com uma incidência maior entre as mulheres.

Existem quatro tipos de esclerose:  

Esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR) – a mais comum e representa 85% dos diagnósticos. Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) – afeta 10% dos pacientes e tem uma piora constante dos sintomas. Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) – Começa com uma doença recorrente-remitente, que vai e volta, sem período de remissão (fase quando não há atividade da doença). Esclerose múltipla progressiva recorrente (EMPR) – Tipo mais raro, acomete aproximadamente 5% dos pacientes e tem declínio neurológico constante. 

A condição não tem cura, contudo, possui tratamentos que suprimem o sistema imunológico e ajudam a combater os sintomas e a retardar a progressão da doença. 

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Por que ocorre a esclerose múltipla? 

Não existe um motivo exato para o surgimento da esclerose múltipla, ou seja, por qual razão o sistema imunológico resolve atacar as próprias células, no entanto, de acordo com informações do HCor, diversos fatores podem estar associados a doença, como a genética, ambientes, hormônios (principalmente os femininos) e alguns vírus como Epstein-Barr (mononucleose) e Varicela-zoster. 

Quais os sintomas da esclerose múltipla? 

Ainda de acordo com a ABEM, entre os sintomas de esclerose múltipla estão;

Fadiga; Parestesias (dormências ou formigamentos); Alterações Fonoaudiológicas; Transtornos Visuais; Espasticidade (espasmos e perda da força muscular); Transtornos Cognitivos; Transtornos Emocionais e; Disfunção erétil nos homens e diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres. 

Como é feito o tratamento? 

O tratamento para EM é realizado com o apoio de um neurologista e “busca reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos”. 

Entre os medicamentos utilizados estão imunomoduladores (reduz inflamação), imunossupressores (restringe a eficiência do sistema imunológico) e aplicação de pulsoterapia e interferons (para redução dos surtos).

“Com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento. Sei que vou ter de conviver com a esclerose múltipla para o resto da vida. Que ela seja longa e plena. Cada dia que passa tem aquele gosto de uma pequena vitória”, concluiu Stresser. 

Segundo dados da ABEM, estima-se que cerca de 40 mil brasileiros são pessoas com Esclerose Múltipla. 

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