O Checkpoint desta terça-feira (14) chega com um toque cinematográfico: Hideo Kojima, o lendário criador de Metal Gear Solid e Death Stranding, esticou sua passagem pelo Brasil e desembarcou no Rio de Janeiro após brilhar na Brasil Game Show 2025.
Mas não é só de turismo gamer que vive o dia! O noticiário vem recheado de novidades sobre lançamentos, atualizações e bastidores da indústria, com anúncios que prometem movimentar o mundo dos jogos nas próximas semanas. Então prepara o café e vem com a gente conferir tudo o que rolou no Checkpoint de hoje!
Hideo Kojima visita Rio de Janeiro após a Brasil Game Show
Depois de encantar os fãs em São Paulo durante a Brasil Game Show 2025, Hideo Kojima resolveu aproveitar um pouco mais o Brasil e embarcou em uma visita ao Rio de Janeiro. O criador de Death Stranding e Metal Gear Solid compartilhou nas redes sociais uma série de fotos e vídeos curtindo a cidade maravilhosa — incluindo um passeio de helicóptero, uma visita ao Pão de Açúcar e até uma parada em frente a um mural com os dizeres “carioca da gema”.
— 小島秀夫 (@Kojima_Hideo) October 14, 2025
Kojima veio ao país como uma das principais atrações da feira, em um tour de divulgação de Death Stranding 2: On the Beach. Durante o evento, ele participou de entrevistas, interagiu com o público e até integrou o júri do concurso de cosplay, demonstrando o carinho que tem pelos fãs brasileiros.
Antes de seguir viagem ao Rio, o diretor já havia mostrado que estava curtindo o clima brasileiro: em São Paulo, publicou registros provando caipirinha e saboreando churrasco. Agora, com a passagem pelo Rio, Kojima encerra sua visita ao país deixando ainda mais claro o quanto o Brasil marcou sua jornada — e o quanto os brasileiros marcaram o coração do lendário desenvolvedor.
Hackers alegam ter invadido a Nintendo
A Nintendo pode ser a mais nova vítima de um ataque cibernético. O grupo de hackers conhecido como Crimson Collective alega ter invadido os sistemas da empresa, divulgando uma captura de tela que mostraria uma lista de arquivos internos da casa do Mario. A empresa nega o ataque.
Segundo a conta Hackmanac, especializada em segurança digital, os nomes dos arquivos indicam que o vazamento se limita a dados corporativos — e não a informações de usuários, o que dispensaria um pronunciamento oficial imediato da Nintendo, conforme a lei japonesa.
O Crimson Collective é conhecido por realizar ataques com fins de extorsão, pedindo resgates em troca de não divulgar os dados obtidos. Foi o que aconteceu no hack contra a Red Hat, quando o grupo roubou mais de 500 GB de informações sigilosas. Até o momento, a Nintendo não se manifestou sobre o caso, e a autenticidade dos arquivos ainda não foi confirmada — algo que só deve acontecer se o grupo cumprir a ameaça e liberar o conteúdo publicamente.
Novos jogos de Pokémon aparecem em vazamento
Faltando poucos dias para o lançamento do próximo título da franquia, novos vazamentos envolvendo Pokémon começaram a circular online. Segundo o perfil Centro Leaks, o mesmo hacker por trás do “Teraleak” do ano passado teria liberado arquivos obtidos via datamining da Game Freak, mostrando um possível cronograma de futuros projetos da empresa.
Entre eles estaria a 10ª geração da série principal, chamada Pokémon Wind and Waves, com lançamento previsto para 2026 — além de um DLC planejado para 2027. O jogo supostamente teria um lobby online no estilo MMO, missões cooperativas e até exploração submarina.
Outros projetos mencionados incluem um novo Pokémon Legends ambientado na região de Galar e um remake multi-regional chamado Project Seed, previsto para 2028, que permitiria viajar entre diferentes regiões dos jogos anteriores. Há também indícios de conteúdo extra para Pokémon Pokopia. Apesar da empolgação dos fãs, os vazamentos podem conter informações desatualizadas — parte dos arquivos seria de 2020 — e ainda não há confirmação oficial da Game Freak sobre a veracidade do material.
Estúdio de MindsEye é processado
O estúdio Build a Rocket Boy, responsável por MindsEye, está enfrentando ações legais movidas por trabalhadores sindicalizados no Reino Unido. O sindicato Game Workers, parte da IWGB, acusa a empresa de “má condução das demissões em massa” e de não realizar consultas adequadas antes de dispensar funcionários. Segundo uma carta aberta assinada por ex e atuais colaboradores, entre 250 e 300 pessoas teriam sido demitidas após o lançamento desastroso do jogo em junho.
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