As principais empresas de tecnologia do mundo têm investido pesado no desenvolvimento e aperfeiçoamento da inteligência artificial. O objetivo é fazer estas ferramentas se aproximarem cada vez mais das capacidades humanas.
Há, entretanto, quem deseje ainda mais. A superinteligência artificial significaria superar o homem em todos os aspectos. Mas talvez esta realidade ainda não esteja tão próxima. Pelo menos segundo Zhang Peng, CEO da Zhipu AI.

Capacidade muito aquém das humanas
- De acordo com o líder de uma das startups de IA mais importantes da China, a superinteligência artificial até pode estar disponível até 2030.
- No entanto, as capacidades desta ferramenta só devem superar os humanos em alguns aspectos.
- Segundo Peng, o conceito da tecnologia é muito vago para se poder prever um cronograma específico.
- Mesmo assim, ele acredita que, até 2030, uma IA superinteligente ainda estaria muito aquém das capacidades humanas em diversas áreas.
- As informações são da Reuters.
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O que é superinteligência artificial?
Este é um conceito que descreve uma forma de inteligência criada por máquinas que supera, em todos os aspectos relevantes, a inteligência humana. Isso inclui raciocínio lógico, resolução de problemas, tomada de decisão, criatividade e até habilidades sociais. Diferente da inteligência artificial atual, que é restrita a tarefas específicas, a superinteligência teria uma capacidade geral de aprendizado e adaptação muito mais rápida, ampla e profunda do que qualquer ser humano.
Apesar de estar presente em assistentes virtuais, carros autônomos e algoritmos de recomendação, a IA é limitada a contextos bem definidos. Por mais avançada que pareça, ela depende de conjuntos de dados e de tarefas pré-programadas. Já a superinteligência artificial seria autônoma, capaz de aprender sozinha, reinterpretar informações e tomar decisões inéditas com base em objetivos próprios, inclusive formulando estratégias complexas em tempo real.

Em teoria, uma superinteligência artificial poderia reescrever suas próprias funções, melhorar seus próprios algoritmos e evoluir sem limites definidos por seus criadores. Isso traria impactos em praticamente todos os setores da sociedade. Na medicina, por exemplo, a tecnologia poderia acelerar a descoberta de curas para doenças complexas, simular testes clínicos em segundos e propor tratamentos totalmente personalizados baseados em milhões de variáveis biológicas. O tempo entre a descoberta de um problema e a criação de uma solução poderia cair de décadas para apenas alguns minutos.
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