Que o iPhone está caro não é novidade. Um levantamento do Deutsche Bank apresentou um dado ainda mais revelador: o aparelho no Brasil é o 2º mais caro do mundo.
Apesar da Apple fabricar iPhones por aqui, o foco é nos aparelhos mais baratos. Além disso, os componentes importados estão sujeitos a impostos.
Veja o ranking abaixo e entenda os motivos dos altos valores.

iPhone no Brasil é o 2º mais caro do mundo
O levantamento do Deutsche Bank analisou os preços oficiais do iPhone 16 Pro de 128 GB em 41 países.
Segundo o estudo, no Brasil, o modelo sai por cerca de US$ 1.835 (R$ 9.943, na conversão direta). Já na loja oficial da Apple, o preço está em R$ 10.499. Isso coloca o nosso país na segunda posição de aparelho mais caro do mundo, atrás apenas da Turquia, que vende o mesmo modelo por US$ 2.182 (R$ 11.823, na conversão direta).
Em comparação, os países que aparecem na 17ª posição – Austrália, Canadá, Emirados Árabes, Estados Unidos, Japão, Malásia e Taiwan – vendem o mesmo modelo por cerca de US$ 1.100 (R$ 5.960 na conversão direta), com pequenas variações. É uma diferença de praticamente R$ 4 mil, quando se considera a conversão direta dos valores na cotação atual (considerando os dados do estudo, não da loja da Apple).
Veja o ranking dos países com iPhone mais caro:
- Turquia: US$ 2.182 (R$ 11.823)
- Brasil: US$ 1.835 (R$ 9.943)
- Egito: US$ 1.525 (R$ 8.263)
- Índia: US$ 1.398 (R$ 7.575)
- Noruega: US$ 1.372 (R$ 7.434)
- Portugal: US$ 1.361 (R$ 7.374)
- Itália: US$ 1.350 (R$ 7.315)
- Hungria: US$ 1.320 (R$ 7.152)
- Países Baixos: US$ 1.305 (R$ 7.071)
- Espanha: US$ 1.265 (R$ 6.854)
- Alemanha: US$ 1.226 (R$ 6.643)
- Luxemburgo: US$ 1.160 (R$ 6.285)
- Reino Unido: US$ 1.126 (R$ 6.101)
- Suíça: US$ 1.106 (R$ 5.992)
- Filipinas: US$ 1.092 (R$ 5.917)
- Coreia do Sul: cerca de US$ 1.100 (R$ 5.960)
- EUA, Japão, Austrália, Taiwan, Malásia, Canadá, Emirados Árabes: cerca de US$ 1.100 (R$ 5.960)

Por que o iPhone é tão caro no Brasil?
A Apple fabrica iPhones no Brasil. No entanto, por aqui a produção se limita aos modelos de entrada (sem ser o Pro e o Max). Ainda assim, a empresa importa os componentes necessários, que acabam ficando sujeitos a taxas de importação, federais e estaduais. Sem contar toda a logística de produção e as margens de lucro.
Rivais como Samsung e Motorola têm preços mais baixos no nosso país. Em teoria, a Apple poderia competir mais acirradamente no que diz respeito aos valores, mas a própria política da empresa não costuma reduzir os preços (mesmo quando o cenário fica mais favorável, com a redução do câmbio, por exemplo).
No geral, a tendência é que, mesmo a situação melhore ou a Apple invista mais no Brasil, os valores não diminuam.

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