Israel já conta com o famoso chamado Domo de Ferro para proteger o país de ataques estrangeiros. No entanto, as autoridades israelenses parecem entender que o sistema não é o suficiente para garantir a segurança da nação.
Nesta semana, o Ministério da Defesa de Israel anunciou o investimento de US$ 530 milhões (mais de R$ 3 bilhões) para o desenvolvimento de um sistema de defesa aérea com laser. A tecnologia será chamada de Iron Beam, ou Viga de Ferro, em português.
Novo sistema deve entrar em operação no ano que vem
O diretor-geral do Ministério da Defesa israelense, Eyal Zamir, afirmou que o novo sistema de defesa antiaérea deve entrar em operação no prazo de um ano. O governo do país diz que a tecnologia pode ser instalada a bordo de um avião civil para mirar em qualquer objeto voador, como “drones, foguetes e mísseis balísticos”.
A Rafael Advanced Systems e a empresa Elbit Systems serão responsáveis pelo desenvolvimento do Iron Beam. A primeira é a encarregada do desenvolvimento de armas e tecnologia militar para o governo israelense, enquanto a segunda é uma empresa privada que fechou um contrato com o Ministério da Defesa.
O anúncio dos investimentos ocorre em um momento de fortes tensões no país. Israel está em guerra contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza, e com o Hezbollah, no Líbano, o que está pressionando os sistemas de defesa israelenses.
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Um dos objetivos do novo sistema é melhorar a capacidade israelense de derrubar drones inimigos usados em ataques contra o país.
Israel já conta com o Domo de Ferro, que entrou em operação em 2011 para interceptar foguetes em curso.
Um radar rastreia os ataques e pode diferenciar entre aqueles que têm probabilidade de atingir áreas construídas e aqueles que não têm.
Esta rede de defesa pode interceptar mísseis em um raio de 4 a 70 quilômetros de distância.
O exército israelense diz que 75% a 90% das tentativas de interceptação tem sucesso.
No entanto, alguns drones têm conseguido superar este sistema de defesas nos últimos dias, o que levantou preocupações das próprias autoridades israelenses.
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