Júpiter: o supercomputador europeu em exaescala

Conheça o Júpiter, supercomputador europeu que pode impulsionar a Europa no campo da inteligência artificial. Para isso, ele conta com 24 mil chips da Nvidia. O supercomputador está hospedado na Alemanha, no Centro de Supercomputação de Jülich. 

O Júpiter foi viabilizado com o investimento conjunto da União Europeia. O bloco investiu 500 milhões de euros, mais de 3 bilhões de reais. Esse valor foi destinado ao desenvolvimento e à operação do sistema nos próximos anos.

Pesquisadores de diferentes países e áreas, além de empresas, podem ter acesso ao Júpiter para treinar seus modelos de IA. 

Aplicações científicas e tecnológicas 

O Júpiter terá diversas aplicações, entre elas: 

  • Treinar modelos de IA. 
  • Criar previsões climáticas mais detalhadas e de longo prazo, buscando antecipar com precisão a probabilidade de eventos extremos, como ondas de calor. 
  • Simular mudanças climáticas dentro de 30 anos ou até 100 anos, em alguns casos. 
  • Simular processos cerebrais. 
  • Auxiliar no desenvolvimento de medicamentos. 
  • Simular modelos que contribuam para a transição energética e melhorias em fontes renováveis de energia. 
  • Aplicação em ciências dos materiais para obter materiais melhores, mais fortes e mais leves. 
Supercomputador contará com 24 mil chips da Nvidia (Imagem: Forschungszentrum Julich/Sascha Kreklau)

A maior expectativa é que ele impulsione modelos de IA criados na Europa, já que o continente ficou para trás nessa corrida quando comparado com países como China e Estados Unidos. Ainda assim, o Júpiter depende de tecnologia americana, pois funciona com chips da Nvidia. As informações são do UOL.

O Júpiter é um computador de exaescala. Isso significa que ele é capaz de realizar um quintilhão de cálculos por segundo. Os Estados Unidos possuem três supercomputadores em exaescala. 

Leia mais:

Consumo de energia e infraestrutura 

Projeto conta com estratégia para minimizar impacto ambiental (Imagem: Forschungszentrum Julich/Sascha Kreklau)

O Júpiter ocupa cerca de 3.600 metros quadrados, metade do tamanho de um campo de futebol. 

Ele conta com os hardwares mais modernos e eficientes em termos energéticos, mas, mesmo assim, deve consumir em média 11 megawatts de energia — o suficiente para abastecer milhares de residências. Para compensar esse consumo, o calor residual gerado será utilizado para aquecer edifícios próximos. 

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