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Lula sugere que fintechs paguem impostos proporcionais ao seu tamanho

by Fesouza
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Apontando que há fintechs maiores do que alguns bancos tradicionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o pagamento de impostos proporcionais ao tamanho delas, contribuindo para aumentar a arrecadação do país. A sugestão foi feita durante entrevista à Rádio Piatã, da Bahia, nesta quinta-feira (9).

O comentário tem relação com a retirada de pauta da Medida Provisória (MP) que propunha mais tributos para bilionários, bancos e casas de apostas online, ontem (8), na Câmara dos Deputados. Ela compensaria a revogação de um decreto que aumentaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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Segundo Lula, algumas fintechs cresceram muito, mas continuam taxadas como empresas menores. (Imagem: Ton Molina/Getty Images)

Atualização na tributação das fintechs

Criadas para descomplicar o acesso aos serviços financeiros por meio da tecnologia, as fintechs desburocratizaram o setor ao oferecer soluções inovadoras e sem depender de agências físicas. Apresentando uma menor estrutura operacional, elas têm taxas mais baratas do que os grandes bancos.

  • Mas de acordo com Lula, algumas fintechs cresceram tanto que, hoje, estão maiores do que instituições financeiras convencionais;
  • Sem citar nomes, o presidente apontou que essas empresas de tecnologia financeira não pagam impostos de maneira proporcional ao tamanho que chegaram;
  • Para ele, é necessário atualizar a tributação do setor financeiro como um todo, para que cada negócio contribua de forma justa com a arrecadação do Brasil;
  • Em relação às fintechs, o petista ressaltou, durante a entrevista, que mudanças fariam com que elas “paguem o devido imposto a esse país”.

Lula não forneceu detalhes sobre as alterações para a atualização da tributação das empresas do segmento financeiro. No entanto, o governo precisará buscar alternativas para cumprir a meta fiscal, após a retirada da MP do IOF, o que pode incluir o corte de gastos.

Como está cumprindo agenda de viagens, ele deve iniciar as discussões relacionadas ao tema somente quando retornar à cidade de Brasília (DF), na próxima quarta-feira (15). Na ocasião, voltará a se reunir com a sua equipe para analisar outras possibilidades de aumento da arrecadação.

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