A OpenAI está planejando desenvolver seus próprios chips de inteligência artificial utilizando a futura tecnologia A16, da TSMC, segundo informações do United Daily News.
Originalmente, a OpenAI havia planejado usar o processo N5 da TSMC para a fabricação desses chips, mas decidiu agora optar pelo sistema A16.
O A16, com seu nó de 1,6 nm, substituirá eventualmente o nó N2 da TSMC. Ambos os processos ainda estão em desenvolvimento, com o N2 previsto para 2025 e o A16 aguardado para o segundo semestre de 2026.
Quando disponível, o A16 será o nó mais avançado da TSMC, incorporando tecnologia de transistor nanosheet e um novo mecanismo de fornecimento de energia denominado Super Power Rail.
Para entender melhor sobre essas especificações, o Olhar Digital consultou Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, que explicou do que se trata o nó de 1,6 nm: a unidade de medida usada é o nm (nanômetro), e o valor 1,6 espaçamento entre transistores presentes no chip.
Além disso, Arthur esclareceu que o sistema A16 é nomeado dessa forma em alusão a essa distância dos transistores. Chips são geralmente nomeados com letras e números, como o M2 ou M3 da Apple, por exemplo.
Em resposta a uma solicitação de comentário, a TSMC afirmou que não comenta rumores de mercado ou questões relacionadas a clientes específicos.
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OpenAI já queria ter chip próprio desde 2023
Em julho de 2024, surgiu a notícia de que a OpenAI estava em negociações com designers de chips para criar um novo chip de servidor de IA.
Sam Altman, CEO da OpenAI, tem sido um defensor há muito tempo do desenvolvimento de chips de IA próprios para a empresa.
Antes de ser abruptamente demitido e posteriormente recontratado pela OpenAI em novembro de 2023, Altman estava buscando investimentos para criar uma empresa de chips de IA, com o codinome “Tigris”.
Em janeiro seguinte, a Bloomberg relatou que Altman estava buscando entre US$ 5 e US$ 7 trilhões em investimentos do Oriente Médio para financiar seu projeto de chips de IA. Foi nesse período que ele também iniciou conversas com a TSMC sobre a viabilidade do projeto.
A espera pela produção em 2026 pode estar em uma colaboração estratégica mais ampla com a Apple, que já integra o ChatGPT em seus sistemas de IA.
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