Uma análise da Bloomberg destacou a estratégia agressiva da Oracle para expandir sua presença na computação em nuvem e impulsionar projetos de inteligência artificial.
A empresa prometeu investir dezenas de bilhões de dólares em data centers — um negócio que vem ganhando escala e relevância global.
Entre os acordos mais notáveis está a parceria com a OpenAI, que receberá 4,5 gigawatts de capacidade computacional, energia suficiente para abastecer milhões de residências nos EUA.

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Planos da Oracle geram polêmica
- A Oracle, porém, adota soluções controversas para atender à demanda crescente.
- Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a companhia deve gastar mais de US$ 1 bilhão por ano para operar um data center no Texas movido por geradores a gás, enquanto aguarda a construção de uma ligação elétrica.
- Com 1,4 gigawatts de capacidade, o local pode se tornar um dos maiores do mundo.

Demanda por IA pode causar danos ambientais
Especialistas alertam para os impactos ambientais e sociais desse tipo de infraestrutura. O caso da xAI, de Elon Musk, é citado como exemplo: seu supercomputador em Memphis se tornou a principal fonte de poluição do ar na região.
Outras gigantes do setor, como Google, Microsoft e Meta, têm recorrido à energia nuclear para alimentar seus projetos, uma alternativa que também envolve riscos.
Do ponto de vista financeiro, a aposta da Oracle é arriscada: os gastos massivos levaram a empresa a registrar seu primeiro fluxo de caixa anual negativo desde 1990. Caso os investimentos em IA resultem em uma bolha, a empresa pode enfrentar perdas bilionárias.

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