‘Mão Morta’: a arma nuclear da Rússia que preocupa Donald Trump

A Rússia tem uma arma nuclear apelidada de “Mão Morta”. É um sistema de mísseis tão destrutivo que foi classificado como “arma apocalíptica”. E sua existência preocupa o presidente dos EUA, Donald Trump.

Após a Rússia ameaçar usá-la, Trump ordenou, na sexta-feira (1º), que submarinos nucleares fossem posicionados perto do país.

O apelido da arma nuclear é porque ela pode ser ativada manualmente ou de forma automática, caso as principais lideranças russas estejam mortas. O sistema também é conhecido como “Perimetr”.

Arma nuclear é ‘resposta final’ da Rússia caso liderança do país seja morta

A arma nuclear da Rússia foi projetada para dar uma “resposta final” caso seja alvo de um ataque fatal. Segundo o G1, ela funciona assim:

  • Um sistema de sensores ficam junto de centros de comando soviéticos;
  • Se um ataque nuclear for detectado, o sistema pode iniciar o lançamento de mísseis nucleares;
  • No ar, os mísseis transmitem códigos para outros lançadores de mísseis balísticos espalhados pela Rússia.
Sistema ‘Mão Morta’ da Rússia pode disparar mísseis nucleares se ninguém da liderança der “ok” para isso (Imagem: Hamara/Shutterstock)

Quando os sensores identificam um ataque nuclear, o sistema envia dados e informações sobre o bombardeio para a sala de comando. Então, o sistema começa a exigir respostas de “sim” ou “não” da cúpula militar.

Se o presidente da Rússia estiver vivo e contactável, militares repassam o pedido da “Mão Morta” para ele e, depois, imputam a decisão no sistema.

Caso não haja resposta, o sistema exige uma decisão da maleta nuclear Cheget. Se ainda não houver resposta, o sistema contata centros de comando das Forças de Foguetes Estratégicos da Rússia.

  • Se ninguém der “ok”, o Perimetr autoriza automaticamente o lançamento dos mísseis nucleares.

Desenvolvimento da arma nuclear ‘apocalíptica’

Segundo informações de inteligência, a arma começou a ser desenvolvida na década de 1970, durante a Guerra Fria. E foi ativada em 1986, de acordo com o Centro para Análises Navais (CNA, na sigla em inglês).

A União Soviética temia o avanço do arsenal nuclear dos Estados Unidos na época (mais sobre isso no final desta matéria). E buscava uma forma de responder caso fosse alvo de um ataque massivo.

Em 1993, o New York Times publicou uma reportagem sobre a existência da arma nuclear russa. Na época, o jornal apontou que seria “a primeira vez na era nuclear que uma máquina foi programada para apertar o botão [de disparo]”.

Leia mais:

Como a 1ª explosão nuclear criou tipo raro de matéria 80 anos atrás

O Exército dos Estados Unidos detonou um dispositivo no primeiro teste de uma bomba nuclear do mundo, conhecido como Teste Trinity, em julho de 1945. A explosão criou um mineral: a trinitita. Décadas depois, cientistas descobriram que esse mineral tem uma forma rara de matéria conhecida como quasicristal.

Explosão nuclear durante Teste Trinity criou um mineral: a trinitita (Imagem: Everett Collection/Shutterstock)

A raridade é porque quasicristal quebra a regra obedecida por cristais “normais”, desde o sal de cozinha até diamantes. A regra é: átomos são organizados numa estrutura de rede que se repete no espaço tridimensional. Já em quasicristais, o padrão no qual seus átomos são organizados não se repete.

Em suma, cristais são ordenados ou desordenados. Mas quasicristais são um meio-termo. Quer entender? Leia esta matéria do Olhar Digital.

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