O senador republicano Josh Hawley abriu uma investigação contra a Meta após o vazamento de um documento interno que sugeriria que seus chatbots de inteligência artificial poderiam manter conversas “sensuais” e “românticas” com menores de idade.
O relatório intitulado “GenAI: Padrões de Risco de Conteúdo”, indicaria ainda que a Meta AI poderia oferecer informações médicas falsas e diálogos provocativos sobre sexo, raça e celebridades.
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Comportamento “doentio” de chatbots
Hawley classificou o material como “repreensível e ultrajante” e afirmou: “Descobrimos que os chatbots da Meta foram programados para manter conversas explícitas com crianças de 8 anos. É doentio. Estou iniciando uma investigação completa para obter respostas. Grandes empresas de tecnologia: deixem nossos filhos em paz.”
Meta se pronuncia
- Em resposta, a Meta negou as acusações. À BBC, a empresa declarou que os exemplos citados são “errôneos e inconsistentes com nossas políticas” e reforçou que seus sistemas proíbem conteúdo sexualizado envolvendo crianças, além de papéis sexuais entre adultos e menores.
- A companhia alegou ainda que os trechos vazados representam “cenários hipotéticos usados internamente” e não práticas reais.
- O senador exigiu que Mark Zuckerberg entregue o documento completo e esclareça os produtos de IA a que ele se refere. “Os pais merecem a verdade e as crianças merecem proteção”, afirmou Hawley em carta enviada à Meta.
Acionada no Brasil
Nesta segunda-feira (18), a empresa de Mark Zuckerberg também foi acionada no Brasil. A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou, de forma extrajudicial), a Meta, pedindo que ela retire, de suas redes sociais, chatbots que simulam perfis com linguagem e aparência infantis, mas que permitem diálogos de cunho sexual com os usuários.
Leia a reportagem completa sobre o assunto aqui.
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