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Meta e TikTok banem lutador que se autodeclara misógino em seu perfil

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Nos diversos vídeos espalhados pelas redes sociais e na internet em geral, o antigo campeão de kickboxing, Andrew Tate, se tornou um guru de autoajuda masculino nomeado por seus fãs como “rei da masculinidade tóxica”. Um de seus discursos louváveis pelos seguidores é de que as mulheres são propriedades dos maridos e deveriam “ter filhos, sentar em casa, ficar quietas e fazer café”. Agora, a Meta e o Tiktok baniram seu perfil.

Além dessa fala, Tate ainda afirma que precisa de autoridade sobre as mulheres que saem com ele: “Você não pode ser responsável por um cão se ele não te obedecer”. O ex-lutador se autodeclara “absolutamente misógino” e ainda diz que atacaria uma mulher que o acusasse de trapacear.

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O conteúdo de Andrew Tate tomou conta das mídias muito rápido entre o final do ano passado e o começo deste ano, gerou milhares de discussões na internet e acabou por levantar preocupações sobre sua influência entre os meninos e jovens que consomem seu conteúdo.

TikTok, Instagram e Facebook excluem conta de Andrew Tate

Através de uma declaração concedida ao The Washington Post, um porta-voz do TikTok contou que a conta de Andrew foi excluída porque violava as políticas da empresa que impedem “conteúdo que ataca, ameaça, incita violência contra, ou de outra forma desumaniza um indivíduo ou grupo”.

A Meta se pronunciou dizendo que removeu as contas oficiais do influencer no Instagram e no Facebook, porque ele estava indo contra as políticas da empresa sobre indivíduos perigosos.

Andrew Tate tem 35 anos e nasceu nos Estados Unidos, cresceu na Grã-Bretanha e atualmente mora na Romênia. Ele administrava um programa online de “educação e treinamento” chamado Hustler’s University, o qual não quis se pronunciar imediatamente sobre o banimento.

Crédito: Andrew Tate

Em 2016, ele ficou conhecido quando foi expulso do reality “Big Brother”, no Reino Unido, logo após terem publicado um vídeo onde ele agredia uma mulher. Os dois envolvidos disseram depois que a agressão foi consentida por ambos.

Em 2017, voltou a ser alvo de popularidade por postar no Twitter que as mulheres deveriam assumir a responsabilidade pessoal e se proteger contra agressões sexuais e em seguida teve sua conta removida pela plataforma.

Nos últimos meses, Andrew se tornou mainstream e seus vídeos e entrevistas em podcasts o fizeram se destacar novamente. Neste mês de agosto, pouco antes de ter suas demais contas excluídas, ele tinha mais de 4 milhões de seguidores no Instagram e os vídeos onde tinha sido marcado tinham mais de 12,4 bilhões de visualizações.

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