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Mortes por câncer que vitimou Preta Gil podem disparar até 2040, diz estudo

by Fesouza
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O número de casos de câncer colorretal tem crescido entre pessoas com menos de 50 anos, consideradas jovens. Em julho deste ano, a cantora e apresentadora Preta Gil morreu vítima da doença, colocando o assunto em evidência.

Agora, um novo estudo projeta que as mortes provocadas por este tipo de tumor devem aumentar consideravelmente no Brasil nos próximos 15 anos. O trabalho foi publicado nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Saúde, Mortes por câncer que vitimou Preta Gil podem disparar até 2040, diz estudoMortes por câncer que vitimou Preta Gil podem disparar até 2040, diz estudono 9º volume do Boletim Info.oncollect, da Fundação do Câncer.

Ilustração gráfica de uma mulher sofrendo com gastrite
Mortalidade pela doença deve aumentar nos próximos anos (Imagem: Emily frost/Shutterstock)

Mortes devem se concentrar no Sudeste do Brasil

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, a mortalidade por câncer colorretal deve crescer 36,3% até 2040. O aumento dos óbitos entre os homens será de 35%, enquanto entre as mulheres espera-se um crescimento de 37,63%. A Região Sudeste deve apresentar uma elevação de 34% nas mortes, além de concentrar o maior número absoluto de óbitos no país. 

O estudo aponta que a maioria dos diagnósticos acontece em fases muito avançadas da doença. Cerca de 78% das pessoas que vieram a óbito foram diagnosticadas já nos estágios três ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura.

ilustração digital de um câncer de pele se desenvolvendo no corpo
Identificação precoce do tumor pode ser um desafio (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Uma das maiores dificuldades para identificar a doença precocemente é o fato de que muitas vezes ela se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em câncer. Além de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudanças do hábito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.

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Médico apontando caneta para parte de dentro de maquete de intestino grosso
Casos de cânceres de cólon e reto são uns dos mais frequentes no país (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Detecção precoce da doença é fundamental

  • Os cânceres de cólon e reto, que atingem o intestino, são os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano.
  • Os dados fazem parte de estimativa do Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025.
  • Este alto índice de letalidade e as projeções de agravamento do cenário evidenciam, de acordo com os cientistas envolvidos no recente estudo, a necessidade de um programa nacional de rastreamento e detecção precoce do câncer colorretal.
  • O diagnóstico pode ser feito através do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia. 
  • Estes exames devem ser feitos a partir dos 50 anos, mas pessoas com histórico familiar e outras condições de risco devem iniciar esse acompanhamento mais cedo, conforme a orientação médica.
  • As informações são da Agência Brasil.

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