O avião espacial Dream Chaser, da empresa Sierra Space, deve realizar seu primeiro voo já no ano que vem. No entanto, em vez de visitar a Estação Espacial Internacional (ISS), como previsto inicialmente através de uma parceria com a NASA, o modelo fará um voo livre.
A Sierra Space e a agência espacial americana tinham um contrato para que o Dream Chaser ajudasse nas missões de reabastecimento da ISS, mas houve uma mudança de planos no caminho. Agora, a intenção é posicionar a nave como uma alternativa “pós-ISS”.
Mudança de planos com o avião espacial
Como lembrou o New Atlas, em 2016, a NASA fechou um contrato de Serviços de Reabastecimento Comercial (CRS-2) com a Sierra Space. Com isso, ela seria uma das empresas a executar missões de carga para a ISS, usando o avião espacial Dream Chaser e suas versões descartáveis Shooting Star (que podem ser queimadas na atmosfera).
O acordo previa que a NASA comprasse pelo menos sete missões de abastecimento da Sierra Space. No entanto, o programa responsável pelo Dream Chaser passou por atrasos e mudanças de projeto devido à própria estrutura complexa da nave.
Como a ISS está programada para ser desativada em 2030 (saiba os detalhes aqui), dificilmente seria possível que a Sierra Space cumprisse o contrato de sete voos de recarga.
O plano mudou.
Dream Chaser será uma alternativa “pós-ISS”
Além de possivelmente não haver tempo hábil para as sete missões, a Sierra Space quer posicionar o Dream Chaser como um “ativo nacional” desvinculado à NASA, que também possa ser usado em missões de defesa e segurança nacional.
Tem mais: a era da ISS se encerra em 2030 e a empresa quer que o avião espacial dure para além disso.
Pensando nisso, as empresas fecharam um novo acordo.
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- O novo acordo prevê que o Dream Chaser faça um voo livre, sem escalas e sem ir à ISS já em 2026;
- A NASA também não é mais obrigada a comprar as missões de carga da Sierra Space – mas, se quiser e der tempo, pode;
- A capacidade de lançamento vertical do avião espacial e o pouso em uma pista de aeronave convencional devem ajudar na hora de posicionar a nave como uma alternativa rápida, acessível e reutilizável para diferentes ocasiões, desde missões espaciais até trabalhos de inteligência e defesa nacional.
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