Novo app na Coreia do Sul promete mais proteção contra stalkers

Apesar de atrair cada vez mais fãs pelas séries de streaming, a Coreia do Sul enfrenta problemas sérios de violência contra mulher como qualquer outro país. Por isso, autoridades sul-coreanas estão desenvolvendo um aplicativo que permite às vítimas de perseguição rastrear, em tempo real, a localização de seus perseguidores — desde que estejam por perto.

A perseguição tornou-se um tema sério no país, especialmente após vários casos de grande repercussão, explica a BBC. Atualmente, as vítimas recebem apenas alertas por SMS quando o perseguidor está nas proximidades — sem saber exatamente onde ele se encontra; isso deve mudar com o novo app.

Coreia do Sul aposta em tecnologia para proteger mulheres de casos crescentes de perseguição. Imagem: Artem Oleshko / Shutterstock

Como o app funciona

Com a nova lei, a vítima poderá visualizar em um mapa no smartphone onde o stalker está no momento. Isso será possível porque o aplicativo usa rastreamento via dispositivos eletrônicos vestíveis utilizados pelos perseguidores. Assim, será mais fácil planejar uma rota segura e sair do local.

Para reforçar a proteção, o Ministério da Justiça informou que está integrando o sistema à linha direta nacional de emergência. Se necessário, será possível acionar a polícia rapidamente. A previsão é que essa integração fique pronta em 2026.

Novo app mostrará no mapa a posição do perseguidor, ajudando vítimas a traçar rotas seguras. Imagem: fizkes / Shutterstock.com

Por que isso é importante

Em 2021, foi criada uma lei que prevê pena de até três anos de prisão para stalkers e multa equivalente a R$ 108 mil, dois anos depois, em 2023, o parlamento do país revisou essa legislação para facilitar o andamento de processos contra perseguidores.

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Apesar dos avanços, críticos afirmam que o problema faz parte de uma questão maior de violência de gênero. Muitas mulheres foram filmadas por câmeras espiãs ou sofreram assédio por serem feministas. Um caso que mobilizou a opinião pública foi o assassinato de uma jovem por um ex-colega de trabalho que a perseguia mesmo após denúncias — considerado de “baixo risco” pelas autoridades, ele não recebeu medidas mais rígidas.

Desde 2022, o número de denúncias de mulheres perseguidas cresceu rapidamente: foram 7.600 casos naquele ano e mais de 13 mil em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça.

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