Imagine um animal que nasceu antes de grandes marcos da história moderna e continua ativo até hoje. Henry, um impressionante crocodilo-do-nilo que vive na África do Sul, está completando 125 anos de vida neste mês, consolidando sua posição como um dos répteis mais antigos e respeitados do planeta.
A linha do tempo de uma vida centenária
A trajetória de Henry é acompanhada de perto por biólogos que buscam entender os segredos de sua longevidade em cativeiro.
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Origens no Okavango
Nascido por volta de 1900 no delta do Okavango, em Botsuana, Henry começou sua jornada em um ambiente selvagem e desafiador.
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Transferência para conservação
Em 1985, já com uma idade avançada para os padrões da espécie, ele foi levado ao Crocworld Conservation Centre, na África do Sul.
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O marco dos 125 anos
Agora em 2025, o gigante celebrou mais um ano de vida, tornando-se uma atração global e um símbolo de resistência da fauna africana.
Uma rotina de celebridade no Crocworld Conservation Centre
A vida de Henry na África do Sul é marcada por tranquilidade e cuidados rigorosos. Com mais de cinco metros de comprimento e pesando cerca de 700 quilos, ele é o principal morador do centro de conservação. Sua alimentação e saúde são monitoradas diariamente, garantindo que o réptil continue saudável mesmo após ultrapassar um século de existência.
O vídeo abaixo, publicado pelo canal Channel 5, mostra de perto como é a vida de Henry.
Ao longo das décadas, o crocodilo não apenas sobreviveu, mas também se reproduziu com sucesso, deixando uma linhagem extensa. Estima-se que ele tenha tido centenas de descendentes, desempenhando um papel fundamental para a preservação genética de sua espécie no local.
Comparação e recordes de longevidade animal
Esta comparação reúne alguns dos animais mais longevos já registrados, destacando idades estimadas, espécies e locais onde vivem ou viveram.
Animal longevo (estimativa)
Animal longevo (estimativa)
Animal longevo (estimativa)
O legado de Henry para a biologia e conservação
A existência de Henry desafia o que muitos cientistas sabiam sobre a expectativa de vida máxima dos crocodilos na natureza. Geralmente, esses animais vivem entre 70 e 80 anos, mas o ambiente controlado e a ausência de predadores ou escassez de alimentos permitiram que ele dobrasse essa marca. Ele serve como um laboratório vivo para pesquisadores interessados no envelhecimento celular de répteis.
Além do interesse científico, Henry exerce um papel educativo crucial. Milhares de visitantes aprendem anualmente sobre a importância do equilíbrio dos ecossistemas fluviais e sobre como esses predadores de topo são essenciais para a saúde da biodiversidade. Sua história humaniza uma espécie que muitas vezes é vista apenas com medo.
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