Tornou-se lugar comum a ideia de que somos, o tempo todo, controlados por algoritmos. Nessa narrativa, que, de certa forma, subestima nossa capacidade de discernir e nosso poder de escolha, aplicativos condicionariam nossos comportamentos e moldariam nossas opiniões, nos inserindo em recortes de realidade que nos convêm a partir de nossos cliques e interações.
No âmbito profissional, essa discussão ganha contornos importantes ao analisarmos a situação dos gig workers, profissionais independentes que ofertam seus serviços a consumidores por intermédio de plataformas tecnológicas. Acontece que tais profissionais, como quaisquer outros usuários, aderem aos termos de funcionamento das plataformas, cada qual com suas funcionalidades e particularidades tecnológicas.