Já disponível na íntegra no catálogo do streaming Peacock, a primeira temporada de The Paper traz mais relações com The Office do que muitos fãs imaginavam. Enquanto os trailers já mostravam que Oscar voltou como um dos personagens da nova comédia, as ligações entre as produções também envolvem o destino da Dunder Mifflin.
Logo no capítulo de estreia, descobrimos qual foi o destino da empresa que serviu como cenário para as aventuras da série de sucesso. Ao mesmo tempo, entendemos porque o grupo que documentou as histórias da corporação no passado decidiu voltar a trabalhar registrando as rotinas de um jornal decadente.
O que aconteceu com a Dunder Mifflin em The Paper?
Logo no capítulo de estreia, descobrimos que a Dunder Mifflin não ocupa mais os escritórios vistos em The Office. Agora, o espaço é usado pela “One and Done Laser”, cujas atividades são marcadas por bem menos drama. Em compensação, a Vance Refrigerator continua funcionando e seu dono, Bob Vance (Robert R. Shafer) explica o que aconteceu com a companhia na qual trabalhava sua mulher, Phyllis.
- Segundo Vance, a Dundler Mifflin não existe mais em Scranton e foi comprada por uma outra corporação;
- A empresa foi adquirida pela Enervate, um grande conglomerado que faz diversos produtos de papel, em algum momento de 2019;
- A Enervate é conhecida por fabricar desde papelão até produtos como papel higiênico e um jornal que já teve grande circulação;
- Esse jornal é o Toleto Truth Teller, cuja tentativa de retomar a relevância é o centro das histórias de The Paper;
- Sabendo do que aconteceu com a Dunder Mifflin, a equipe de documentaristas decide investigar a sede da Enervate, que fica em Toledo, Ohio.
Ou seja, é procurando pelo destino da empresa que deu palco para The Office que a antiga equipe de documentaristas justifica sua presença na nova comédia. Assim, a ligação entre a antiga produção e The Paper é explicada por elementos que vão além de suas equipes criativas e da presença de alguns personagens antigos.
Legado da Dunder Mifflin permanece vivo
Algo que The Paper deixa claro é que, apesar de o nome Dunder Mifflin não estampar mais seu antigo escritório, na prática seu legado continua vivo dentro da Enervate. Quem melhor representa isso é Oscar, que foi o único funcionário da antiga empresa que aceitou a proposta de manter seu cargo, o que veio junto à obrigação de ter que deixar Scranton.
Segundo Greg Daniel, criador da nova série, o nome Dundler Mifflin inclusive continua sendo usado e vai ser possível observar isso em alguns itens dos cenários da nova produção. No entanto, a empresa não vai mais ganhar destaque nas histórias, dado que ela agora é somente uma parte de uma grande corporação — assim como acontece com o Toledo Truth Teller.
Em outras palavras, The Paper pode ser considerado tecnicamente como uma sequência de The Office, embora não queira depender de seu passado para funcionar. A primeira temporada vem agradando a crítica (83% de aprovação no Rotten Tomatoes) e o público (75%), mas até o momento não tem uma previsão de estreia oficial no Brasil.
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