O tubarão gigante que consegue viver por centenas de anos nas águas geladas do Ártico

O tubarão-da-Groenlândia é um verdadeiro sobrevivente dos tempos antigos, navegando silenciosamente pelas profundezas do Ártico há séculos em um ritmo de vida impressionante.

Uma jornada centenária pelas profundezas

  • 🌊
    Início de vida


    O animal nasce em águas extremamente frias, onde o desenvolvimento inicial ocorre de forma muito mais lenta que em outras espécies.

  • 📏
    Crescimento gradual


    Com uma taxa de apenas 1 cm por ano, o tubarão leva décadas para atingir o tamanho adulto e se tornar um predador dominante.


  • Longevidade recorde


    Podendo ultrapassar os 400 anos, ele detém o título de vertebrado com a maior expectativa de vida conhecida pela ciência moderna.

De acordo com estudos detalhados pelo National Ocean Service, esse gigante das águas geladas guarda segredos biológicos que permitem que ele viva muito além de qualquer outro animal com coluna vertebral.

O mistério biológico do metabolismo lento

Viver em águas que frequentemente estão abaixo de zero exige adaptações extremas. O segredo da longevidade deste tubarão reside em seu metabolismo extraordinariamente vagaroso. Tudo nele funciona em uma velocidade reduzida, o que minimiza o desgaste celular e retarda o processo de envelhecimento natural.

Essa economia de energia é tão eficiente que o animal só atinge a maturidade sexual por volta dos 150 anos. Imagine um ser vivo que atravessa séculos de história humana, desde antes da Revolução Industrial, e continua navegando pelos oceanos com a mesma serenidade de sempre.

Metabolismo extremamente lento ajuda a retardar o envelhecimento – (Imagem gerada por inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Comparação de expectativa de vida entre tubarões

Espécie pode viver séculos nas profundezas do Ártico – (Imagem gerada por inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Os desafios para a preservação desse gigante ancestral

Apesar de sua resistência secular, o tubarão-da-Groenlândia enfrenta ameaças modernas que colocam sua existência em risco. Como eles demoram mais de um século para estarem aptos à reprodução, qualquer queda na população demora gerações para ser recuperada, tornando-os extremamente vulneráveis à pesca acidental e às mudanças climáticas.

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Proteger esses animais é essencial não apenas pela biodiversidade, mas pelo que eles representam como registros vivos do passado oceânico. Compreender como eles gerenciam sua biologia por tanto tempo pode oferecer respostas valiosas sobre a própria vida e resistência no ambiente marinho mais hostil da Terra.

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