A OpenAI anunciou a implementação de novos controles parentais no ChatGPT, que começam a ser disponibilizados a partir de segunda-feira (29).
O recurso permite que pais acompanhem e configurem como seus filhos adolescentes usam a plataforma, mas exige que tenham uma conta própria para ativar as funções.
Notificações de emergência e contexto legal
- Entre as novidades, está o envio de alertas de emergência aos pais quando adolescentes — ou filhos adultos que optarem por vincular contas — fizerem perguntas ao chatbot relacionadas a suicídio ou automutilação.
- Esses alertas serão revisados por um funcionário antes de serem enviados por e-mail ou mensagem de texto, com data e contexto, mas sem a transcrição da conversa.
- As mudanças chegam após um processo movido por uma família da Califórnia, que associou o suicídio de um adolescente a interações perturbadoras com o ChatGPT.
- Outros relatos de surtos psicóticos e até casos de violência também reforçaram a pressão para que a empresa fortalecesse mecanismos de segurança.
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Como funcionam os controles parentais
Os pais podem:
- Convidar filhos de qualquer idade (acima de 13 anos) para vincular contas;
- Restringir o uso de respostas em voz ou a criação/edição de imagens;
- Desativar as memórias salvas do chatbot;
- Definir horários de uso;
- Impedir que as conversas sejam usadas para treinar modelos da OpenAI.
Essas configurações não podem ser alteradas pelos adolescentes e permanecem ativas até que os pais decidam desativá-las.
Além disso, a experiência com conteúdo restrito será padrão para adolescentes sob controle parental, bloqueando temas como desafios virais arriscados, ideais de beleza extremos e encenações sexuais, românticas ou violentas.
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