A OpenAI está considerando conceder direitos especiais de voto ao seu conselho sem fins lucrativos para preservar o poder de seus diretores, enquanto a startup precisa se defender de uma oferta de aquisição não solicitada de Elon Musk, segundo informa o Financial Times.
O CEO Sam Altman e os membros do conselho estão avaliando novas medidas de governança enquanto a empresa faz a transição para uma estrutura tradicional com fins lucrativos, conforme alegaram pessoas com conhecimento direto das discussões ao FT.
Embora nenhuma decisão firme tenha sido tomada, a mudança pode ajudar a OpenAI a bloquear futuras tentativas hostis de aquisição, incluindo de Musk, que foi cofundador da empresa com Altman, mas depois saiu.
Leia mais:
- DeepSeek vs. ChatGPT: qual chatbot com IA você deveria usar?
- 10 melhores chatbots para usar no ChatGPT
- OpenAI flexibiliza diretrizes do ChatGPT e promete menos censura
Guerra por controle na OpenAI
- Na sexta-feira, a OpenAI rejeitou uma oferta de aquisição de US$ 97,4 bilhões de um consórcio liderado por Musk, dizendo que a startup não está à venda e descartando quaisquer ofertas futuras como desonestas.
- A oferta de Musk é seu mais recente esforço para evitar que a OpenAI se torne uma empresa com fins lucrativos, pois busca mais financiamento para permanecer competitiva na corrida da inteligência artificial.
- Se implementados, os direitos especiais de voto permitiriam que o conselho sem fins lucrativos anulasse as decisões de grandes investidores, incluindo patrocinadores como Microsoft e SoftBank, garantindo que ele mantivesse o poder de decisão, diz a reportagem.
Em meio a esses conflitos, a startup também anunciou mudanças significativas na forma como treina seus modelos de inteligência artificial, incluindo o ChatGPT. Leia mais sobre isso aqui.
O post OpenAI tem plano para se proteger contra aquisições hostis apareceu primeiro em Olhar Digital.
