A Agência Nacional de Vigilância Sanitária mantém uma lista oficial de plantas medicinais que possuem eficácia comprovada e segurança garantida para consumo. Seguir essas diretrizes oficiais evita riscos à saúde e assegura que o tratamento natural traga os resultados esperados no organismo.
O que diferencia um chá comum de um fitoterápico
Para ser enquadrado como fitoterápico, o chá precisa ter sua ação terapêutica validada por estudos clínicos e constar nos formulários oficiais da agência reguladora. Isso separa o que é apenas uma bebida saborosa daquilo que realmente atua no combate a sintomas específicos de doenças.
Não basta a planta ser popular; ela deve possuir padronização na quantidade de princípios ativos e estabilidade química. Essa exigência garante que cada xícara contenha a dose correta da substância medicinal necessária para o efeito desejado.
Como verificar a segurança do produto
A procedência da erva e a forma de cultivo impactam diretamente na concentração das substâncias medicinais e na ausência de contaminantes perigosos. Produtos industrializados e certificados passam por um rigoroso controle de qualidade que elimina fungos e bactérias.
Verificar o número de registro na embalagem ou a notificação junto ao órgão sanitário é a melhor forma de garantir a legitimidade do item. Comprar ervas a granel sem identificação clara pode levar ao consumo de espécies incorretas ou deterioradas.
Abaixo um vídeo do canal katharine.pereira no TikTok, explicando como identificar se um medicamento é falso ou verdadeiro por meio de dicas e sinais de verificação.
Quais são as três opções com eficácia comprovada
O Memento Fitoterápico Brasileiro lista diversas espécies aprovadas, mas três delas se destacam pela alta confiabilidade científica e facilidade de acesso em farmácias de todo o país.
- Espinheira-santa para alívio de gastrites e dores estomacais
- Guaco utilizado como expectorante e broncodilatador natural
- Passiflora para auxiliar no controle da ansiedade e insônia
Por que evitar o consumo sem orientação
Acreditar que tudo que vem da natureza é inofensivo é um erro comum que pode sobrecarregar o fígado e causar reações adversas graves. A interação entre chás potentes e medicamentos alopáticos pode cortar o efeito do remédio ou potencializar sua toxicidade.
Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento, mesmo que natural, é a atitude mais prudente. A automedicação baseada apenas em tradição oral pode mascarar sintomas de problemas mais sérios que exigem intervenção médica.
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