Os 5 malwares mais perigosos para celulares

Os smartphones são alvo constante de criminosos virtuais, que utilizam malwares cada vez mais sofisticados para roubar dados, espionar usuários e até mesmo controlar o aparelho à distância.

Entre tantas ameaças, alguns malwares se destacam por sua capacidade de infiltração, persistência e impacto global. 

A seguir, conheça os cinco mais perigosos que já afetaram ou ainda ameaçam celulares ao redor do mundo.

Pegasus: o spyware de elite

Pegasus invade celulares e computadores sem deixar rastros, tem acesso a tudo e monitora tudo em tempo real (Imagem: PxHere)

A empresa israelense NSO Group criou o Pegasus, que é para muitos especialistas um dos spywares mais avançados. O software se destaca pelo ataque zero-click: ele infecta o dispositivo sem que o usuário precise clicar em nada. Basta receber uma mensagem ou ligação que explore uma falha no sistema para que o Pegasus se instale em segundo plano.

Uma vez ativo, o Pegasus oferece controle quase total do aparelho: acesso a chamadas, mensagens, e-mails, câmera, microfone e localização em tempo real. 

Originalmente vendido a governos sob a justificativa de combater terrorismo, ele acabou sendo usado para vigiar jornalistas, ativistas e figuras políticas em diversos países.

Triada: o trojan invisível

(Imagem: Fah Studio 27/ Shutterstock)

O trojan Triada ganhou notoriedade por se esconder profundamente dentro do Android. Ele explora o processo central do sistema, chamado Zygote, responsável por iniciar todos os aplicativos no celular. Dessa forma, o malware pode manipular qualquer app executado.

O Triada também é modular e recebe atualizações com novas funções, que vão desde roubo de senhas e interceptação de mensagens até desvio de criptomoedas e substituição de endereços em carteiras digitais.

Em alguns casos, fabricantes venderam aparelhos de baixo custo já com o trojan pré-instalado de fábrica, o que evidencia o nível de infiltração dessa ameaça.

Joker (ou Bread): fraude disfarçada de app

Phishing e ransomware são os ataques cibernéticos mais comuns no mundo (Imagem: undefined undefined/iStock)

Entre os malwares mais persistentes, o Joker (também chamado de Bread) é um velho conhecido da Google Play Store. Disfarçado em aplicativos aparentemente inofensivos, como apps de papel de parede ou editores simples, ele consegue escapar da detecção e se instalar nos celulares de milhões de pessoas.

Seu principal golpe é inscrever a vítima, sem autorização, em serviços premium de SMS pagos. Além disso, coleta informações de contatos, mensagens e dados bancários. 

O maior problema é que, mesmo após ser descoberto e removido da loja, o Joker sempre ressurge em novas versões, o que faz dele uma ameaça constante para usuários de Android.

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Anatsa (TeaBot): o ladrão de bancos móveis

Mais recente que os anteriores, o Anatsa, também conhecido como TeaBot, é um trojan bancário extremamente ativo nos últimos anos. Ele se espalha principalmente através de aplicativos falsos que imitam apps legítimos de bancos, correios ou até leitores de PDF.

Uma vez instalado, o Anatsa utiliza os serviços de Acessibilidade do Android para capturar tudo o que aparece na tela, incluindo credenciais de login em aplicativos bancários. 

Também consegue interceptar códigos de autenticação enviados por SMS, facilitando fraudes financeiras. Por ser constantemente atualizado, esse malware está sempre um passo à frente das medidas de segurança tradicionais.

FakeSpy: o golpe do SMS

Imagem: Layse Ventura / Olhar Digital

O FakeSpy é outro trojan que vem se espalhando globalmente. Diferente do Anatsa, ele usa como isca aplicativos falsos de bancos e serviços de entrega, distribuídos principalmente por mensagens de texto enganosas (smishing).

Uma vez ativo, o FakeSpy rouba SMS, dados bancários, credenciais de login e ainda pode se autopropagar enviando mensagens maliciosas para os contatos da vítima.

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