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“Plasma negro” explode no Sol e envia tempestade solar para a Terra

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Uma explosão solar intensa foi registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA no último domingo (21). A imagem mostra uma nuvem de “plasma nego” saindo Sol.

O evento lançou uma ejeção de massa coronal (EMC) em direção à Terra;

O plasma saiu da mancha solar AR3757 durante uma erupção solar de classe M1, de média intensidade; 

Manchas desse tipo expelem energia eletromagnética da coroa e solar e quando elas se afastam a atmosfera do Sol coletam plasma e começam a formar uma ejeção.

“Plasma negro” solar, o que é?

O que mais impressiona na imagem, entretanto, é o “plasma negro” que aparece saindo do Sol. Essa, na verdade, é um dos primeiros níveis de uma EMC. A coloração escura é por conta de sua baixa densidade.

Basicamente o plasma está se afastando do Sol e fica com uma densidade baixa quando comparado à própria estrela central do nosso Sistema. Então o registro fica preto nas imagens feitas pelo SDO da NASA.

Um close de uma erupção de plasma na superfície do sol.(Crédito da imagem: NASA/SDO)

A expectativa da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos é de que a CME alcance a Terra nesta quarta-feira (24), mas não deve causar problemas além de um leve aumento na atividade geomagnética.

Happy #SunDay! This week’s space weather report includes:
· 26 M-class flares
· 2 X-class flares
· 23 coronal mass ejections
· 0 geomagnetic storms

This video shows the week’s solar activity — plus some events that show how NASA’s Solar Dynamics Observatory (SDO) works! pic.twitter.com/VRDMcNSJcq

— NASA Sun & Space (@NASASun) July 21, 2024

Sobre as explosões solares

O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade;

Ele está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25;

Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas;

No auge dos ciclos, o astro tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia;

À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento;

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De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação para fora da estrela em jatos de plasma (também chamados de “ejeção de massa coronal” – CME);

As explosões são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior;

A classe X, no caso, denota os clarões de forte intensidade, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força;

Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. 

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