Todo mundo já passou raiva com um erro no sistema, mas antigamente o problema era literalmente um bicho atrapalhando os circuitos. Essa história curiosa transformou uma pequena mariposa no nome oficial de qualquer falha tecnológica.
O nascimento do termo bug na computação
O registro histórico detalha o momento em que uma mariposa de verdade causou uma pane no sistema Mark II em 1947, um evento preservado no diário de bordo que hoje faz parte do acervo do National Museum of American History. Naquela época, os computadores ocupavam salas inteiras e eram vulneráveis a invasores externos.
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Invasão física
Uma mariposa entrou nos relés do computador Mark II em Harvard, interrompendo o fluxo elétrico da máquina.
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Manutenção manual
Os técnicos precisaram usar uma pinça para remover o inseto morto que estava impedindo o fechamento dos contatos.
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Primeiro caso real
O bicho foi colado no caderno de anotações com a legenda cômica de que aquele era o primeiro “caso real de bicho” encontrado.
A influência de Grace Hopper no termo
Embora a palavra “bug” já fosse utilizada informalmente desde a época de Thomas Edison para descrever pequenas falhas mecânicas, foi a equipe liderada por Grace Hopper que popularizou o termo na computação. Ela era uma das mentes mais brilhantes da Marinha dos Estados Unidos e estava presente no dia do incidente com a mariposa.
A partir daquele momento, o ato de procurar e corrigir falhas em sistemas complexos passou a ser chamado de “debugging” ou depuração. A mariposa colada com fita adesiva no diário de bordo tornou-se um símbolo eterno da fragilidade e, ao mesmo tempo, da evolução constante dos hardware e softwares mundiais.
A evolução das falhas tecnológicas
Com o passar das décadas, os erros deixaram de ser causados por insetos físicos e passaram a habitar o mundo abstrato do código. Entender a diferença entre essas falhas ajuda a compreender como a manutenção de sistemas evoluiu drasticamente desde os anos 40.
O legado da mariposa na era do software
Hoje em dia, bilhões de linhas de código sustentam a nossa vida digital, e a caça aos bugs tornou-se uma profissão essencial. Desenvolvedores em todo o mundo passam horas analisando logs para encontrar aquele pequeno erro de sintaxe que está impedindo o funcionamento de um aplicativo ou site global.
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A mariposa de 1947 nos lembra que a tecnologia, por mais avançada que seja, sempre estará sujeita a imprevistos inesperados. O termo “bug” é uma homenagem divertida ao início da era digital, conectando o presente moderno com as máquinas pioneiras de Harvard que rodavam com engrenagens, relés e, ocasionalmente, pequenos insetos curiosos.
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