Nos últimos anos o mercado brasileiro começou a finalmente receber notebooks com cada vez mais performance. O problema, que permanece até hoje, são os altos preços e alguns erros básicos que esses produtos gamer topo de linha cometem, e a Acer entrou na jogada para ao menos tentar reverter esse quadro com o Predator Helios 18 AI com uma RTX 5090.
Só pelo fato de haver uma RTX 5090 nesse laptop eu nem preciso dizer que o nível de performance é alto, mas esse é um daqueles notebooks que me surpreendeu. Nas últimas semanas, usei o Predator Helios 18 AI como minha máquina principal, e apesar da performance estar um tanto quanto abaixo do que eu esperava, esse é um notebook magistral.
Design
Começando pelo que os olhos podem ver, o Predator Helios 18 AI é um notebook lindíssimo. Esse é um daqueles laptops com a marca gamer estampada no chassi, e que embora isso geralmente signifique um visual bem mais bruto, a fabricante conseguiu manter uma linguagem audaz.
A tampa é totalmente lisa e com o logotipo Predator centralizado, e que obviamente possui iluminação RGB. Na verdade, as luzes também chegam ao chassi do produto por meio de uma faixa luminosa na lateral e diversos riscos no descanso de pulso, que se complementam com as teclas coloridas do teclado.
É um visual até bem que simples quando comparado a outros concorrentes do cenário, como o ROG Scar 18 da Asus. Um detalhe sutil, mas que me chama atenção, é um recorte na área do teclado, tornando essa região mais profunda em relação ao restante da carcaça e dando um toque minimalista.
Contudo, o que impressiona nesse Predator Helios 18 AI é a sua parte traseira, que assim como diversos modelos, possui essa saliência para arrefecer o sistema. A diferença é que essa peça é totalmente iluminada em uma estrutura plástica que imita vidro e dá um belo toque ao conjunto da obra.
Todas essas iluminações podem ser desativas a qualquer momento pelo usuário através do aplicativo PredatorSense, principalmente para economizar bateria. Mesmo que seja bonita, eu deixaria toda a parte traseira desativada e manteria apenas a iluminação do teclado, que é a mais útil.
Falando em tamanho, o Predator Helios 18 AI é realmente bem grande e pesado. O modelo tem 40 x 37 centímetros e pesa sozinho 3,2 kg, além do grandioso carregador, que coloca todo conjunto perto dos 4 kg. Não é um modelo que eu recomendo caso você queira portabilidade, afinal de contas carregar isso na mochila por muito tempo vai dar uma boa dor nas costas.
Construção
Assim como o design mostra ao que veio já no primeiro olhar, a construção sólida do Predator Helios 18 AI é sensível logo de cara. É um notebook robusto, íntegro, e sem espaço para fragilidades, diferente até mesmo de alguns modelos entusiastas mais caros do que ele.
O que me surpreende é o fato da construção desse laptop ser majoritariamente em plástico. Felizmente, é um material bem resistente e que passa uma boa sensação de durabilidade, apesar de sofrer com a exposição elevada de marcas de dedo, deixando o aparelho com um aspecto de sujo em pouco tempo.
A exaustão de todo o ar quente é realizado pela saliência traseira e por aberturas nas laterais, ou seja, sem furos para passagem de ar no chassi principal. As dobradiças são bem escondidas e reforçadas, mas abrem apenas até 160º e não a 180º, como em outros modelos da categoria.
Na parte das conexões, o Predator Helios 18 AI tem um conjunto de portas interessantes para usuários cotidianos, entusiastas e profissionais. Há dois conectores Thunderbolt 5 de 80 Gbps, dois USB Tipo-A 3.2 Gen 2, um USB Tipo-A Gen 1, uma porta HDMI 2.1, leitor de cartão SD, RJ45 para internet e combo jack de fone e microfone.
Toda a construção desse aparelho é exemplar e seria ainda melhor se fosse feita em uma material mais durável, como alumínio. Mesmo assim, é um produto extremamente bem montado e que passa muita segura ao usuário.
Teclado e touchpad
Em notebooks entusiastas e extremamente caros, como é o caso do Predator Helios 18 AI, eu sempre questiono o motivo das marcas não investirem em teclados melhores, afinal de contas se alguém paga mais R$ 30 mil em um produto é merecido que o conjunto seja o melhor possível. Felizmente, é o caso desse laptop da Acer.
O modelo da fabricante asiática tem um teclado completo, incluindo o setor numérico, e funciona com algumas teclas mecânicas. Sim, esse é um daqueles notebooks com teclado parcialmente mecânico e ele é ótimo para digitar e jogar, visto que o espaçamento de cada keycap é na medida, e ativação das teclas fica em 0,7mm.
O mais legal desse teclado é que a Acer envia na caixa do notebook um conjunto de teclas extras para o usuário trocar. Assim, é possível retirar as teclas WASD e as setinhas de navegação regulares e substituí-las por keycaps translúcidas em formato mecânico ou emborrachado.
Vale notar que todas essas teclas possuem iluminação RGB individual, então o usuário pode personalizar a área do teclado como bem-quiser. Porém, algo que muito me interessou foi o touchpad bem largo e suave, que até me fez dispensar o uso do mouse e – olha que eu não sou fã de touchpads.
Tela e som
O Predator Helios 18 AI é um notebook lindo e poderoso, mas o que realmente é o chamariz desse produto é a tela de 18 polegadas. Nesse ponto, a Acer também não economizou em nada e entregou um painel Mini LED que opera primordialmente na resolução 4K (3.840 x 2.400), ou seja, no formato 16:10.
A parte interessante desse projeto é uma tecnologia de tela dupla, que permite o usuário alterar esse display entre o 4K com taxa de atualização de 120 Hz, ou Full HD a 240 Hz. Em outras palavras, essa possibilidade torna o Predator Helios 18 AI um notebook muito versátil tanto para gamers que prezam por mais qualidade de imagem e velocidade no cenário competitivo.
Como eu raramente jogo games competitivos, minha escolha foi ficar no 4K120, que já é bem suficiente para o meu uso. Preciso dizer que essa é uma das melhores telas que você vai encontrar em um notebook de 2025, já que a qualidade do painel Mini LED é realmente um absurdo.
As cores da tela são vibrantes, vivas, densas e com muita fidelidade, graças à cobertura de 100% da gama de cores DCI-P3. O contraste é bem acentuado, e os tons de preto são praticamente perfeitos, graças a essas pequenas zonas de escurecimento local proporcionadas pelo Mini LED.
Por mais que os tons de preto não sejam tão densos quanto seriam em um painel OLED, tudo funciona muito bem. Isso é raro de acontecer, mas eu não tenho nenhuma crítica sobre a tela do Predator Helios 18 AI e a considero uma das melhores disponíveis no mercado brasileiro, principalmente pelo fato da compatibilidade com o HDR10 e o Nvidia G-SYNC.
Na parte sonora, o Predator Helios 18 AI utiliza um sistema de seis alto-falantes embutidos com áudio especial via tecnologia DTS:X Ultra. Isso resulta em uma sonoridade bem alta, até mais alta que os padrões de notebooks gamer, e funciona bem, mas não tem profundidade – é apenas um som alto, mas sem corpo.
Especificações técnicas
Partindo para aquela parte legal e que deixa os gamers animados, é hora de falar das especificações técnicas. O destaque desse modelo é a GeForce RTX 5090 com seus 24 GB de memória GDDR7, projetada para rodar games em resolução 4K com ajuda de upscaling e frame generation, mas que eu particularmente ainda prefiro jogar em Quad HD.
No processador, a Acer optou pelo Intel Core Ultra 9 275HX, modelo mais recente do time azul com 24 núcleos híbridos (8 de performance + 16 de eficiência) a 5,4 GHz. Esse é uma boa CPU, mas foca muita mais na eficiência energética do que em performance – algo que decepcionou a base de fãs da Intel.
O que realmente me chama a atenção no Predator Helios 18 AI é na memória RAM. A versão que recebemos para testes possui simplesmente 192 GB de memória DDR5 a 6.400 MT/s, além de 2 TB de SSD NVMe PCIe Gen 4, tornando essa máquina um verdadeira monstruosidade em termos de hardware.
| Ficha técnica – Acer Predator Helios 18 AI | |
|---|---|
| Tela | 18″ Mini LED IPS LCD, resolução 4K (3840×2400), 120 Hz ou Full HD a 240 Hz (Dual Mode) |
| Cores e Brilho | 100% DCI-P3, HDR10, até 1000 nits, G-Sync, resposta de 3 ms |
| Placa de Vídeo | NVIDIA GeForce RTX 5090 Laptop, 24 GB GDDR7, 175W TGP, ~42 TFLOPS |
| Processador | Intel Core Ultra 9 275HX (24 núcleos: 8P + 16E, até 5.4 GHz, 36 MB cache L3) |
| Memória RAM | Até 192 GB DDR5 6400 MHz, 4 slots, dual channel |
| Armazenamento | SSD NVMe PCIe Gen4, até 6 TB (2 TB de fábrica) |
| Resfriamento | AeroBlade 3D 6ª geração, ventoinhas metálicas adaptativas, metal líquido |
| Teclado | MagKey 4.0 com switches magnéticos, retroiluminação RGB por tecla, deslocamento de 0,3 mm |
| Áudio | Sistema de som com 6 alto-falantes, DTS:X Ultra |
| Conectividade | Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4 |
| Portas | 2x Thunderbolt 5 (80 Gbps), 2x USB-A 3.2 Gen2, 1x USB-A Gen1, HDMI 2.1, RJ-45, SD, combo jack |
| Bateria | 99 Wh, carregamento rápido via USB-C (140W), carregador de 330W |
| Dimensões | 400.96 x 307.9 x 17.3–29.55 mm |
| Peso | 3,2 kg |
| Sistema Operacional | Windows 11 Home |
| Preço sugerido | R$ 33.900 |
| Data de lançamento | Novembro |
Minha única crítica é a falta de um slot PCIe Gen 5. Por mais que isso possa encarecer ainda mais o produto, ter pelo menos um conector nessa geração mais avançada poderia aumentar a longevidade da máquina, algo que modelos como os recentes Alienware 16 Area-51 já fazem, por exemplo.
Bateria
Por se tratar de um notebook gamer de alta performance, a bateria não é nem de perto o ponto focal do Predator Helios 18 AI. Esse modelo conta com um componente de 99Wh e um carregador de 330W para segurar o tranco – é um verdadeiro tijolo e que faz muito peso e volume na mochila.
Nos meus testes, esse notebook aguentou umas quatro horas fora da tomada para atividades básicas de trabalho, como redação de textos e edição de imagens simples. Esse tempo varia de acordo com suas tarefas e o nível de brilho da tela, mas não espere algo muito diferente disso.
Infelizmente não foi possível realizar um teste sintético mais aprofundado, como os que gosto de fazer com o Procyon. No futuro, desejamos atualizar essa análise com um gráfico que demonstre a duração de bateria do produto.
Temperatura
Se tem uma coisa que o Predator Helios 18 AI me surpreendeu foi na temperatura. Um dos principais problemas quando falamos em notebooks gamer de alto desempenho são as temperaturas bem elevadas, que eventualmente levam o produto a ter problemas como o famoso thermal throttling.
Esse não é o caso do Predator 18 AI, que se saiu muito bem na minha rodada de testes com o benchmark de estresse do Time Spy Extreme. Ao analisar o loop dos testes, o notebook teve um pico máximo de 93 °C na RTX 5090 nesse benchmark sintético, enquanto o Intel Core Ultra 9 275HX bateu somente 85 °C.
O consumo também ficou dentro do esperado, e a GeForce RTX 5090 consegue chegar na casa dos 170W em situações estressantes, como essa, ou em aplicações muito complexas – como Alan Wake 2 com Ray Tracing no máximo. No mais, não é uma situação anormal e está dentro dos padrões que o notebook foi projetado.
Benchmarks sintéticos
Passando finalmente para a graciosa categoria dos benchmarks, chegou a hora de ver o que o Predator Helios 18 AI realmente consegue fazer na prática. Primeiro, eu gosto de começar com os benchmarks de cunho sintético, para ver até onde essa máquina consegue ir — pelo menos, na teoria.
No Cinebench 2024, o modelo da Acer consegue chegar perto dos 1.800 pontos e é um valor bem alto no teste com múltiplos núcleos. Esse é um valor 70% superior em relação ao Alienware m16 R2 com uma RTX 4070, e embora não seja o comparativo ideal, é o notebook mais recente que testamos nesta metodologia.
Já nos testes do 3DMark, o Predator Helios 18 AI simplesmente massacra, afinal de contas tem um conjunto extremamente robusto. No benchmark do Steel Nomad, focado em gráficos realistas, a diferença entre o notebook da Acer e o da Dell chega em 100% – haja robustez.
Testes profissionais
Como eu sempre saliento, nossos testes não contemplam benchmarks de cunho profissional de maneira aprofundada. Todavia, com uma máquina desse porte em mãos, seria um crime pelo menos não dar uma olhadinha no que o Acer Predator Helios 18 AI tem a oferecer para o trabalho complexo.
No SPECViewPerf, suite de benchmarks voltada para testes de nível profissional em engenharia, medicina e arquitetura, os testes ficam entre 30 e 80% acima da RTX 4070. Isso mostra o elevado poder da RTX 5090 desse notebook, mas também revelam que nem sempre um modelo tão poderoso terá o dobro de performance um produto mais antigo ou leve.
Já no Blender, focado em modelagem 3D, o cenário não é tão diferente assim. O modelo da Acer com sua RTX 5090 fica entre 70 e 100% na frente do concorrente mais básico da tabela, escancarando a potência desse monstro para quaisquer tipos de trabalho pesado.
Testes em games (Quad HD)
O Predator Helios 18 AI tem uma RTX 5090 sob o capô, mas por se tratar de um notebook acho bem válido entender como esse carinha se sai em uma resolução levemente mais baixa que o 4K. A resolução Quad HD é uma das mais cobiçadas pelos gamers, então foi interessante testar esse laptop nestas circunstâncias.
Esse teste mostra como jogar em Quad HD é a melhor escolha, mesmo em uma tela em 4K. O Predator Helios 18 AI destrói o concorrente da tabela com muita facilidade e arranca metade, ou mais da metade do desempenho, com uma jogatina muito confortável acima dos 60 quadros por segundo.
Por mais que a tentação de jogar em 4K seja grande, principalmente em uma tela dessa magnitude, o fato de 18 polegadas não ser tão grande assim me faz escolher o Quad HD de olhos fechados. É um desempenho extremamente forte para um notebook, e olha que ainda nem chegamos no upscaling de imagem.
Testes em games (4K)
Já nos testes em 4K, onde teoricamente a RTX 5090 foi concebida para rodar tudo em qualidade máxima, os resultados são um pouco mais decepcionantes, por assim dizer. O motivo disso não é necessariamente uma falta de performance, mas sim que essa resolução já considero alta demais para um laptop.
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Seja como for, o Predator Helios 18 AI consegue rodar todos os games testados em uma taxa entre 30 e 50 FPS, que é um resultado genuinamente bom para o UHD. Apesar disso, está longe de fluidez ideal quando falamos que há uma GPU da Nvidia com o final 90 dentro desse notebook.
Como há poucos notebooks com a RTX 5090 no Brasil, é difícil comparar esse carinha assertivamente com seus concorrentes. Porém, olhando alguns benchmarks avulsos da internet, o ROG Scar 18 da Asus parece ser mais potente em desempenho bruto – apesar de ser exponencialmente mais caro e barulhento.
No fim das contas, os resultados do Predator são bons, mas eu ainda sinto que a RTX 5090 de notebooks não é forte o bastante para o 4K com tudo no ultra. Claro que uma mexida ou outra nas configurações gráficas resolve esse problema facilmente, mas o QHD ainda me parece a melhor opção – mesmo que o aparelho tenha uma tela 4K nativa.
Upscaling de imagem
Quando há um problema com a resolução nativa, as grandes empresas de tecnologia dão um jeito e adicionam os famosos métodos de upscaling, como o DLSS e o FSR. Embora o hardware do Predator Helios 18 AI seja capaz de rodar tudo em 4K, desde que haja algum ajuste na qualidade, não dá para dispensar um bom upscaling em 2025.
Meus testes apontam que ativar o DLSS ou FSR em 4K faz muito bem para esse dispositivo, que somente essas duas tecnologias já dão um gás na jogatina. Tudo fica mais interessante quando colocamos o Ray Tracing em jogo, e aí as coisas começam a ficar bem sérias.
Por sorte, a RTX 5090 abraça o poder máximo do novo Multi-Frame Generation, que usa IA para criar até três quadros artificiais, além do quadro nativo renderizado pela GPU. O resultado chega a 121 FPS, ou seja, um aumento de 175% em relação aos 44 FPS com somente o DLSS.
Vale notar que por questões de metodologia, todos os meus testes usam a configuração equilibrada/balanceada no upscaling. Mesmo colocando em modo qualidade, o usuário já deve ver um nível de performance levemente melhor, além de uma definição mais aguçada ao usar o modelo Transformer desse recurso.
Vale a pena comprar o Predator Helios 18 AI?
Poderoso, imponente, bonito, e com uma tela absurda, o Predator Helios 18 AI é um dos melhores notebooks gamer de 2025. O modelo tem basicamente todas as características que um modelo topo de linha deve ter e cumpre com excelência sua missão de levar qualidade em — quase — todas as frentes.
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Isso significa que o design é bom, a construção é de qualidade, a tela dá um show de imagens, o desempenho é alto, e o leque de conectividade é alto. Claro, há pontos clássicos de dor nesse aparelho, como o sistema sonora menos inspirado e a bateria curta, típico de laptops gamer.
Minha principal crítica aqui está na performance. Sim, esse é um notebook bem poderoso, mas devo confessar que a performance bruta do Helios 18 AI com a RTX 5090 não me impressionou tanto quanto eu acreditava, e parece que esse produto fica um pouco atrás dos seus competidores nesse quesito.
Em contrapartida, a tela Mini LED 4K é uma das melhores que você pode encontrar no varejo nacional. Há uma riqueza de detalhes profunda, que serve tanto para gamers, como para profissionais, e nesse notebook fica a indicação de um baita dispositivo para quem quer uma máquina portátil para o trabalho – mas ela não é nada leve.
O Predator Helios 18 AI tem preço sugerido pela Acer de R$ 33.900 e como eu sempre digo, recomendar algo desse porte é sempre complicado demais. Felizmente, a Acer não somente fez um bom trabalho nesse produto, embora seja caríssimo, como também mostrou para a Asus que tem como lançar um notebook com RTX 5090 por menos de R$ 50 mil.
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