Qual funcionário pode ser trocado pela IA: o novato ou o veterano?

A crescente adoção da inteligência artificial por grandes empresas está alimentando preocupações reais sobre o futuro do trabalho, especialmente após declarações de líderes como Andy Jassy, da Amazon, e demissões recentes em gigantes como Microsoft e Google.

Embora seja certo que a IA substituirá parte da força de trabalho de colarinho branco, especialistas divergem sobre quais trabalhadores serão mais afetados: os iniciantes ou os experientes? Uma análise do New York Times buscou entender a situação.

O trabalho como conhecemos está mudando — e a IA está no comando – Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock

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IA ameaça empregos de todos os níveis

  • Uma corrente argumenta que os trabalhadores de nível inicial estão mais vulneráveis, pois realizam tarefas mais fáceis de automatizar.
  • Dados da ADP mostram queda significativa no emprego de pessoas com menos de dois anos de experiência em áreas como tecnologia e atendimento ao cliente.
  • Estudos também indicam que a IA pode tornar menos necessária a contratação de profissionais júnior, já que suas tarefas podem ser realizadas com mais eficiência com a ajuda de ferramentas automatizadas.
  • Por outro lado, há sinais de que a IA também ameaça profissionais experientes. Economistas apontam que habilidades tradicionalmente valorizadas — como programação ou redação jurídica — estão sendo replicadas por sistemas de IA, diminuindo sua exclusividade no mercado.
  • Empresas, focadas em eficiência e corte de custos, estão substituindo funcionários caros e resistentes à adoção tecnológica por profissionais mais jovens que usam IA para entregar resultados semelhantes com menos custo.
Substituição de tarefas e funções por máquinas exige reavaliar educação, carreira e políticas públicas – Imagem: Stokkete / Shutterstock

Distribuição de cargos pode sofrer mudança drástica

Essa mudança de paradigma pode levar a um novo modelo organizacional: poucos funcionários sêniores, muitos juniores habilitados por IA e quase nenhum intermediário.

A médio prazo, isso exige repensar não apenas as práticas de contratação e educação profissional, mas também políticas públicas e estruturas fiscais, diante da possível obsolescência de funções que antes ofereciam estabilidade.

A pergunta agora não é se a IA vai substituir empregos — mas quais empregos, quando e com que impacto social.

Inteligência artificial já ameaça empregos de iniciantes e veteranos – Imagem: Stokkete/Shutterstock

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