O mercado de carros elétricos no Brasil em 2025 saiu da fase de curiosidade de showroom e virou presença real nas ruas, garagens de prédios e até frotas de entrega. O que antes parecia coisa distante está começando a disputar espaço com os carros a combustão, enquanto os híbridos entram como meio-termo para quem quer gastar menos com combustível e reduzir emissões sem depender totalmente de tomada.
Como o mercado de carros elétricos no Brasil chegou nesse ritmo em 2025
Os números de 2025 mostram que carro elétrico deixou de ser “raridade de shopping” e passou a fazer parte do jogo de verdade. Os emplacamentos mensais já passam fácil das 8 mil unidades somando elétricos puros e híbridos plug-in, um patamar que o Brasil nunca tinha visto nesse segmento.
Esse salto vem de uma mistura de fatores: mais modelos acessíveis, incentivos fiscais em alguns estados, desconto ou isenção de IPVA e uma rede de recarga que começa a aparecer em rodovias, estacionamentos de shoppings e até postos tradicionais. Com isso, o carro elétrico no Brasil vira opção viável para uso urbano diário e até alguns rolês de estrada mais curtos.

Quais marcas dominam os carros elétricos no Brasil hoje
No topo da lista, a uma marca se destaca, a BYD. A marca chinesa largou na frente entre os 100% elétricos, com família forte de modelos, como Dolphin, Dolphin Mini e Yuan Plus, brigando em diferentes faixas de preço e tamanho. O resultado aparece nos rankings mensais, em que a marca frequentemente ocupa as primeiras posições.
- BYD: líder entre os elétricos puros, com linha variada (Dolphin, Dolphin Mini, Yuan Plus, Seal) e forte rede de concessionárias em expansão.
- GWM (Great Wall Motors): foco em SUVs e híbridos plug-in (Haval H6, Ora 03), combinando bom desempenho com autonomia elétrica para o dia a dia.
- Caoa Chery: aposta em SUVs híbridos e elétricos voltados ao uso urbano, com posicionamento de preço mais competitivo.
- JAC Motors: pioneira entre os comerciais leves elétricos, muito presente em frotas de entrega e operação urbana.
- Volvo: destaque em SUVs premium híbridos e elétricos, atraindo quem busca segurança, tecnologia e desempenho.
- Tesla (via importação independente): presença ainda limitada, mas que ajuda a consolidar a imagem de alta performance e tecnologia entre os elétricos.
- Marcas tradicionais (Toyota, Volkswagen, GM, Renault, entre outras): fortalecem a oferta de híbridos, híbridos flex e alguns elétricos urbanos, ampliando a confiança do público que já conhece essas montadoras.
Carros elétricos e híbridos têm desempenho para quem gosta de andar forte
Quando o assunto é performance, o carro elétrico muda o jogo por causa do torque imediato. Mesmo modelos compactos conseguem arrancadas que lembram carros a combustão mais fortes, e SUVs elétricos médios já entregam desempenho suficiente para viagens tranquilas, ultrapassagens seguras e uso diário sem sofrimento.
Os carros híbridos entram como opção interessante para quem ainda curte o ronco do motor, mas quer mais eficiência. Híbridos como Corolla e Corolla Cross combinam motor a combustão com elétrico para reduzir consumo e manter boa resposta em uso urbano, enquanto híbridos plug-in de BYD e GWM oferecem potência alta com autonomia elétrica generosa para o dia a dia.

Quanto custa rodar com carros elétricos e híbridos no Brasil em 2025
Na ponta do lápis, o carro elétrico costuma compensar principalmente no custo por quilômetro rodado. O gasto com energia elétrica normalmente fica bem abaixo do que se vê com gasolina, especialmente para quem recarrega em casa em horários de tarifa mais baixa. Já os híbridos economizam combustível sem depender tanto de tomada, o que agrada quem roda muito em cidades menores.
Abaixo um vídeo do canal eletricarbr no TikTok, mostrando quanto custa abastecer o carro elétrico mais vendido do Brasil, com comparativo de consumo e economia em relação aos veículos a combustão.
Para organizar o cenário de custos e manutenção de carros elétricos e híbridos no Brasil, alguns pontos chamam atenção:
- Custo de uso: elétricos têm gasto por km menor com “combustível”; híbridos reduzem o consumo, principalmente em trânsito pesado.
- Manutenção: elétricos têm menos peças móveis no motor, o que tende a reduzir desgaste; já híbridos mantêm boa parte da manutenção de um carro comum.
- Bateria: a durabilidade vem aumentando e as garantias longas ajudam a reduzir o receio com troca de pack de bateria.
- IPVA e tributos: alguns estados dão isenção parcial ou total para elétricos, o que pesa no bolso ao longo dos anos.
- Infraestrutura: pontos de recarga crescem em rodovias, condomínios e shoppings, mas ainda exigem planejamento em viagens longas.
Quais tendências devem guiar a escolha entre carro elétrico e híbrido
Em 2025, o mercado de carros elétricos no Brasil mostra que a eletrificação veio para ficar, mas não de um jeito único. Em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Florianópolis, elétricos ganham espaço entre motoristas urbanos e frotas de app. Já regiões com forte uso de etanol, em estados como São Paulo, Paraná e Minas Gerais, viram terreno fértil para híbridos flex.
Para quem acompanha de perto o universo de carros e motos, a tendência é ver cada vez mais modelos elétricos compactos, SUVs híbridos plug-in e até veículos comerciais eletrificados circulando nas cidades. Entender onde o carro será usado, quanto se roda por mês e qual é o acesso a pontos de recarga ajuda a escolher o caminho certo e aproveitar melhor essa fase de expansão da eletrificação.
No fim das contas, o Brasil em 2025 está num ponto em que carro elétrico e híbrido deixaram de ser conversa distante e viraram opção real na hora de trocar de veículo. Quem acompanha o movimento com atenção, compara custos e conhece bem o próprio uso diário tem mais chances de acertar na escolha e aproveitar essa nova fase do mercado automotivo.
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