Cientistas da Universidade de Bath, no Reino Unido, reprogramaram um robô aspirador de pó para executar diversas tarefas domésticas além da limpeza, como carregar o celular do usuário ou exibir vídeos de exercícios.
Segundo os pesquisadores, esses dispositivos passam a maior parte do dia ociosos — funcionando, em média, menos de duas horas por dia — e têm potencial para assumir uma variedade de funções com ajustes simples.
O estudo mostrou que é possível adaptar esses robôs para tarefas como regar plantas, brincar com pets ou monitorar ambientes da casa.
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Adaptando o produto para funções do cotidiano
- A equipe conseguiu reprogramar um deles para realizar quatro funções específicas: acompanhar o usuário enquanto carrega seu celular, projetar vídeos de exercícios na parede, funcionar como um monitor de vídeo para checar o forno e exibir um aviso de “não perturbe” ao se deslocar para locais estratégicos da casa.
- Apesar de reconhecer que algumas modificações — como a adição de braços robóticos ou suportes personalizados — exigem recursos fora do alcance do usuário comum, os cientistas destacam que muitas adaptações são simples e acessíveis.
- Ao todo, o estudo listou 100 possíveis tarefas que esses robôs poderiam realizar com modificações leves.
Aspiradores robôs podem fazer muito mais
Segundo Yoshiaki Shiokawa, autor principal e doutorando em ciência da computação, a ideia central é repensar o papel desses dispositivos no cotidiano.
“Durante a maior parte do dia, eles ficam parados. Podemos estender sua utilidade programando-os para navegar pela casa e cumprir outras funções úteis”, afirmou.
O coautor Adwait Sharma acrescenta que o “tempo ocioso” desses robôs representa uma oportunidade para atender à crescente demanda por soluções domésticas inteligentes e adaptáveis.
Com o mercado global de robôs domésticos em rápido crescimento — estimado em US$ 10,3 bilhões em 2023 e com previsão de atingir US$ 24,5 bilhões até 2028 — a proposta dos pesquisadores é clara: por que limitar esses robôs a apenas uma tarefa, se eles podem fazer muito mais?
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