Mais uma vez, Singapura foi eleita a cidade mais cara do mundo, de acordo com a edição 2025 do relatório Julius Baer Global Wealth & Lifestyle, divulgada recentemente, repetindo a posição do ano passado. Já São Paulo caiu no ranking, deixando o top 10 no qual estava presente em 2024.
Analisando o custo de vida nas maiores metrópoles do planeta, a classificação leva em consideração os valores de diversos bens e serviços que representam um estilo de vida de alto padrão.
Preços de bens de luxo, voos em classe executiva, escolas privadas, alimentação, serviços e moradia são alguns dos fatores analisados.
Quais são as cidades mais caras do mundo em 2025?
O ranking das 10 cidades mais caras do mundo em 2025, de acordo com o Julius Baer Global Wealth & Lifestyle, é o seguinte:
- Singapura (Singapura);
- Londres (Inglaterra);
- Hong Kong (Hong Kong);
- Mônaco (Mônaco);
- Zurique (Suíça);
- Xangai (China);
- Dubai (Emirados Árabes Unidos);
- Nova York (Estados Unidos);
- Paris (França);
- Milão (Itália).
Além da manutenção de Singapura no topo, outros destaques da classificação atualizada são a capital inglesa trocando de posição com Hong Kong e o aumento do custo de vida em cidades da Ásia e do Oriente Médio. Dubai, por exemplo, entrou no top 10 ao subir cinco posições.
Desempenho semelhante foi apresentado por Bangkok e Tóquio, cada uma delas subindo seis posições, passando para o 11º e o 17º lugares, respectivamente. Ambas se aproximaram do seleto grupo de cidades que compartilham características como infraestrutura moderna, economia forte e grande apelo para investidores.
Segundo a empresa suíça de gestão de patrimônio responsável pelo relatório, a classificação é feita com base na média dos preços de todos os itens, fazendo a conversão em dólares. A coleta dos dados aconteceu entre novembro de 2024 e março deste ano.
Em que posição São Paulo está?
Por sua vez, a capital paulista saiu do grupo das 10 cidades mais caras do mundo este ano, o que representa uma boa notícia para os moradores. Ocupando a nona posição em 2023 e também em 2024, São Paulo passou para a 16ª posição no ranking Julius Baer Global Wealth & Lifestyle 2025.
Entre as explicações para a queda, acredita-se que a desvalorização do real e as medidas para a contenção de preços teriam contribuído para a redução do custo de vida na maior cidade do Brasil. Investimentos em áreas como mobilidade e habitação também podem ter influenciado.
Outra metrópole da América Latina que reduziu o custo de vida foi a Cidade do México. No ano passado, a capital mexicana estava no 16º lugar, atualmente ocupado por São Paulo, e agora caiu para a 21ª colocação, ficando à frente de Santiago (Chile), Manila (Filipinas), Vancouver (Canadá) e Joanesburgo (África do Sul), que completam o top 25.
Além de referência para avaliação de tendências de consumo e mobilidade global, esse ranking serve de termômetro para o setor imobiliário. A classificação é, ainda, um parâmetro interessante para quem pretende investir, estudar ou se mudar para outros países.
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