Sente fome o tempo todo? Veja quando isso pode ser um sinal de alerta

Todos nós sentimos fome diariamente, mas quando essa necessidade se torna constante e desproporcional, pode ser um indicativo de que algo não está em equilíbrio.

Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas da fome excessiva e entender em quais situações esse sintoma pode ser um sinal de alerta para a sua saúde.

O que é fome excessiva?

(Imagem: Stock-Asso/Shutterstock)

A fome é uma resposta fisiológica natural do corpo, sinalizando a necessidade de energia para manter suas funções vitais. No entanto, em alguns casos, a manifestação da fome de forma intensa e frequente pode estar relacionada a fatores hormonais, emocionais, metabólicos ou até mesmo a condições de saúde que exigem atenção médica.

Esse quadro se caracteriza pela necessidade de se alimentar repetidamente, mesmo após refeições completas. Em certas fases da vida pode ser algo temporário, geralmente quando o organismo naturalmente demanda mais energia, como na adolescência, durante a gravidez ou na tensão pré-menstrual (TPM).

Porém, quando a fome exagerada se torna constante e persistente, pode ser um sinal de desequilíbrios mais sérios. Entre as causas mais comuns estão a má qualidade do sono, alterações hormonais e doenças como diabetes, hipertireoidismo e transtornos emocionais.

Fome a toda hora: 6 possíveis causas

Usar o celular antes de dormir prejudica o sono, pois a luz azul reduz a melatonina e a atividade mental dificulta o relaxamento.. / Crédito: Denis Mamin (Shutterstock/reprodução)

Sentir fome constantemente não é normal. De acordo com nutricionistas, os motivos mais comuns incluem fatores de estilo de vida, desequilíbrios hormonais e até efeitos colaterais de medicamentos. Confira os principais:

  1. Dormir pouco: a falta de sono desregula dois hormônios essenciais, a grelina (que estimula o apetite) e a leptina (responsável pela saciedade). Sem descanso adequado, o corpo busca compensar a falta de energia por meio da comida, geralmente optando por alimentos mais calóricos.
  2. Excesso de carboidratos: dietas ricas em carboidratos refinados provocam picos de glicose e insulina. Essa oscilação gera fome rapidamente, mesmo pouco tempo após comer.
  3. Desidratação: muitas vezes o corpo confunde sede com fome. Beber um copo d’água pode ajudar a identificar se realmente há necessidade de se alimentar.
  4. Estresse: situações de estresse elevam os níveis de cortisol, hormônio que aumenta o apetite. Nesse estado, a tendência é buscar comidas ricas em açúcar e gordura como forma de alívio.
  5. Falta de proteínas e gorduras boas: proteínas e gorduras saudáveis (como as presentes em azeite, castanhas e abacate) prolongam a sensação de saciedade. Dietas pobres nesses nutrientes facilitam o retorno rápido da fome.
  6. Uso de medicamentos: alguns remédios, como corticoides e antidepressivos, têm como efeito colateral o aumento do apetite.

Fatores emocionais e psicológicos

Comer emocional: mulher sozinha come doces assistindo TV durante a noite. / Crédito: Flotsam (Shutterstock/reprodução)

Além dos aspectos fisiológicos, a fome pode ser influenciada por fatores emocionais. A chamada fome emocional surge como resposta a sentimentos como ansiedade, tristeza ou até euforia. Nesse contexto, a comida funciona como válvula de escape.

A compulsão alimentar também deve ser observada. Trata-se de um transtorno caracterizado por episódios de ingestão excessiva de alimentos, geralmente acompanhados de culpa e sofrimento.

Quando a fome pode ser um sinal de doença?

Imagem: mohamed_hassan (Pixabay)

Em alguns casos, a fome excessiva é sintoma de condições médicas que precisam de investigação:

  • Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, aumentando a fome e a perda de peso.
  • Diabetes mellitus: quando o corpo não consegue utilizar corretamente a glicose, pede mais comida para gerar energia.
  • Hipoglicemia: a queda rápida dos níveis de açúcar no sangue provoca fome intensa e súbita.
  • Vermes intestinais: podem aumentar a sensação de apetite.
  • Desidratação crônica: afeta a percepção de fome e sede.

Se a fome vier acompanhada de sintomas como perda ou ganho de peso inexplicável, sudorese, palpitações, tontura ou confusão mental, é fundamental procurar atendimento médico.

Leia mais:

O que fazer para controlar a fome excessiva

Algumas mudanças de hábito podem ajudar a controlar a fome frequente e melhorar a relação com a alimentação. Manter uma dieta equilibrada, rica em fibras, proteínas e gorduras saudáveis, é essencial para promover maior saciedade ao longo do dia. Ao mesmo tempo, evitar o consumo excessivo de açúcares e alimentos ultraprocessados ajuda a prevenir picos de glicose e, consequentemente, de fome.

Atividades físicas são essenciais para uma vida saudável. / Imagem: voronaman/Shutterstock

A hidratação adequada também é importante, e garantir boas noites de sono é igualmente necessário, pois o descanso regula hormônios ligados ao apetite. Além disso, a prática regular de atividades físicas contribui para reduzir o estresse, equilibrar o organismo e melhorar o controle alimentar.

Por fim, quando a fome excessiva é recorrente ou vem acompanhada de outros sintomas, o ideal é buscar orientação médica ou nutricional. Somente um profissional poderá identificar corretamente a causa do problema e indicar o tratamento mais adequado.

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