Sony reconhece que precisa fazer filmes de super-herói melhores

Embora tenha sido uma das primeiras a conseguir fazer filmes de super-heróis funcionarem bem, a Sony Pictures não tem conseguido grandes sucessos em anos recentes. Segundo seu CEO, Ravi Ahuja, isso acontece porque a empresa confiou mais no hype do que na qualidade na hora de fazer seus últimos projetos.

Ao The Wrap, o executivo afirmou que “houve um período de tempo em que qualquer coisa envolvendo super-heróis teria um bom desempenho”. No entanto, ele reconhece que o nível de qualidade dessas produções aumentou e que é preciso se dedicar mais para conseguir se destacar no meio.

Sony afirma que mercado de filmes de super-heróis mudou

Durante uma conferência realizada pelo Bank of America na última quinta-feira (4), Ahuja explicou que era relativamente fácil fazer filmes de super-heróis durante os anos 2010. No entanto, ele defende que o mercado mudou e o público passou a exigir um pouco mais de originalidade das histórias que acompanha.

  • “Eles precisam adicionar algo diferente. Eles precisam ter uma conexão emocional”, explicou o executivo da Sony Pictures;
  • “Eles precisam ser eventos culturais que são divulgados dessa forma”, continuou;
  • A Sony Pictures tentou construir um “universo estendido” do Homem-Aranha, mas sem a presença do herói;
  • Embora a trilogia de filmes estrelada por Venom tenha funcionado, o mesmo não pode ser dito de outros projetos;
  • Assim, após o longa-metragem de Kraven arrecadar somente US$ 62 milhões em bilheteria, a companhia decidiu colocou seus planos em um hiato.

Durante a entrevista, Ahuja também afirmou que está otimista com o desempenho de Homem-Aranha: Um Novo Dia, coprodução entre a Sony Pictures e a Marvel Studios. No entanto, ele reconhece que o filme só vai conseguir ser bem-sucedido caso apresente uma boa história para o público.

Homem-Aranha é um ponto positivo para a Sony

Embora o universo estendido de Homem-Aranha não tenha funcionado para a Sony Pictures, os filmes do herói têm sido positivos para ela. Somente Sem Volta para Casa, de 2021, rendeu quase US$ 2 bilhões para a companhia, por mais que sua história envolvendo multiversos tenha sido criticada em alguns reviews.

O herói só virou uma parte do Universo Cinematográfico Marvel graças a um acordo no qual a Sony Pictures financia e distribui os longas estrelados por Tom Holland, que são produzidos pela Marvel Studios. Segundo Ahuja, a intenção de sua empresa é aprender com os erros e também com os acertos que conseguiu em tempos recentes.

Como exemplo do caminho que a empresa pretende seguir, ele cita sucessos como A Hora do Medo e Pecadores, bem como Extermínio 3. Para o executivo, todos os três fizeram sucesso tanto por apresentar boas histórias quanto por suas capacidades de virarem verdadeiros eventos, que convenceram o público a sair de casa para compartilhar experiências com outras pessoas.

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