O Spotify anunciou nesta segunda-feira (04) que vai aumentar o preço de todos os planos de assinatura. O reajuste está previsto para acontecer no mês de setembro deste ano e afetará os usuários de diversos países.
Segundo a plataforma de streaming, os assinantes receberão um e-mail explicando as mudanças nos valores já nos próximos dias. O objetivo é dar tempo para quem preferir cancelar o serviço antes dos novos preços entrarem em vigor.

Último reajuste no Brasil foi em 2023
De acordo com a Reuters, o aumento nos preços será de cerca de um euro, o que corresponde a R$ 6,41, na cotação atual. A previsão é de que os novos valores sejam aplicados em mercados como Sul da Ásia, Oriente Médio, África, Europa e América Latina (incluindo o Brasil).
Atualmente, existem quatro planos disponíveis para assinatura por aqui. O mais barato vai de R$ 11,90 (para universitários) a R$ 34,90 (para dividir com seis contas da mesma família). Com o aumento, os preços devem passar para algo na casa de R$ 18,31 e R$ 41,31, respectivamente. Já o valor de uma assinatura individual custa R$ 21,90 por mês, e pode chegar a R$ 28,31. Também é possível utilizar o serviço de forma gratuita, mas com algumas limitações nos recursos oferecidos.
O Olhar Digital entrou em contato com o Spotify no Brasil e aguarda um retorno.

Lembrando que havia rumores de que o Spotify planejava aumentar os preços de suas assinaturas no Brasil em junho deste ano, o que não aconteceu. Dessa forma, o último reajuste da plataforma de streaming por aqui foi em 2023.
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Aumento dos preços busca minimizar prejuízo do último trimestre
- O anúncio do reajuste acontece dias após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
- O número de usuários ativos mensais cresceu 11%, atingindo a marca de 696 milhões.
- Ao mesmo tempo, os assinantes premium do serviço de streaming de áudio aumentaram 12%, chegando a 276 milhões.
- Apesar dos números positivos, a empresa registrou um prejuízo líquido de 86 milhões de euros (mais de R$ 550 milhões).
- O resultado foi causado pelos custos mais altos de pessoal, serviços profissionais e marketing, bem como os chamados encargos sociais no valor de 115 milhões de euros (aproximadamente R$ 745 milhões).
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