A Suprema Corte dos EUA decidiu, nesta segunda-feira (07), manter uma decisão que permitiu que promotores obtivessem informações da conta do Twitter do ex-presidente Donald Trump sem seu conhecimento, como parte da investigação que já noticiamos por aqui, sobre sua tentativa de anular a eleição de 2020.
O Twitter, agora chamado X, argumentou que deveria ter a oportunidade de informar Trump sobre o mandado e permitir que ele tentasse bloqueá-lo.
A empresa, que recebe anualmente milhares de solicitações de dados, expressou preocupações sobre como isso poderia afetar a confidencialidade em relações entre advogados e clientes, jornalistas e fontes, e médicos e pacientes. No entanto, a Suprema Corte rejeitou o apelo do Twitter.
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Procurador argumentou contra notificar Trump sobre decisão
O procurador especial Jack Smith defendeu que notificar Trump sobre a solicitação poderia ter prejudicado a investigação.
Avisar o ex-presidente dos EUA e atual candidato para o cargo poderia permitir que ele destruísse evidências ou avisasse aliados.
Smith também destacou que Trump nunca alegou privilégio executivo sobre as 32 mensagens diretas da conta que foram acessadas.
O Twitter entregou os dados em fevereiro de 2023 e foi multado em US$ 350.000 por não cumprir um prazo do tribunal.
A investigação focava na atividade de Trump no Twitter antes e durante a insurreição de 6 de janeiro de 2021. Após o ataque, a conta de Trump foi suspensa e depois restabelecida sob a administração de Elon Musk, que recentemente endossou a campanha presidencial de Trump para 2024.
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