Task é baseado em história real? Conheça a verdade por trás da série

Lançada no último domingo (7) no HBO Max, Task: Unidade Especial é o mais novo drama policial que mistura ação com histórias pessoais. A minissérie estrelada por Mark Ruffalo e Tom Pelphrey acompanha a caçada do FBI a uma onda de assaltos violentos nos subúrbios da Filadélfia. 

Com apenas sete episódios, a produção mistura investigação, dilemas pessoais e personagens complexos — marca registrada de Brad Inglesby, criador também de Mare of Easttown. E, como de costume, tudo é apresentado com um tom extremamente realista e pé no chão.

Diante dessa proposta, muitos espectadores podem se perguntar: afinal, Task é baseada em uma história real? A resposta é que a série não adapta um caso específico de true crime, mas se inspira em pessoas, memórias e dilemas vividos por Inglesby e seus consultores. Ou seja, mesmo não sendo diretamente adaptada de um caso verdadeiro, a história esconde muitos lampejos de realidade.

O que é Task: Unidade Especial?

Na trama, Tom Brandis (Ruffalo) é um ex-padre que virou agente do FBI, um pai solteiro e alcoólatra que precisa liderar uma força-tarefa contra uma sequência de invasões violentas a pontos de drogas. Do outro lado está Robbie (Pelphrey), também pai solteiro e trabalhador do lixo, que organiza assaltos brutais ao lado de amigos mascarados.

Logo no primeiro episódio, intitulado Crossings, as vidas dos dois são apresentadas como opostos destinados a se encontrar. Enquanto Brandis tenta equilibrar fé perdida e dever profissional, Robbie luta para manter a família unida, ainda que pelo caminho do crime, enquanto realiza assaltos contra a gangue de motoqueiros Dark Hearts.

Apesar de trazer personagens bem peculiares, a história está repleta de inspirações reais vindas do interior dos Estados Unidos, de acordo com o criador da série. 

Personagens inspirados em pessoas reais

Segundo Brad Inglesby, muito da construção de Tom Brandis veio de uma figura próxima: seu próprio tio. Em entrevista, o criador revelou que o parente abandonou o sacerdócio, experiência que o levou a refletir sobre fé, perda e redenção. Essa vivência foi diretamente incorporada ao personagem de Ruffalo.

Já o personagem de Robbie nasceu de uma conversa com o consultor técnico da produção. Inglesby ouviu que lixeiros e carteiros são, em muitos sentidos, “invisíveis”, mas conhecem detalhes da vida de todos. A ideia de transformar um desses trabalhadores comuns em criminoso organizado foi o ponto de partida para criar o segundo protagonista.

A gangue Dark Hearts e sua inspiração

Outro elemento real aparece na construção da gangue Dark Hearts, antagonista central da série. Inglesby contou que, quando criança, ouvia falar de um grupo de motociclistas chamado Warlocks, ativo nos anos 1970. Essas lembranças, somadas a relatos de consultores policiais, serviram como base para moldar a ficção.

No entanto, o criador deixou claro que não queria retratar os motociclistas apenas como dependentes desorganizados, mas sim como uma ameaça real, capaz de assustar o público e, ao mesmo tempo, oferecer camadas emocionais. Para isso, apostou em uma dinâmica de pai e filho dentro da gangue, criando um elo humano até mesmo nos “vilões” Perry (Jamie McShane) e Jayson (Sam Keeley), que começam a ganhar destaque a partir do segundo episódio.

“Quando eu era criança, ouvia histórias sobre eles, e usei muitos consultores técnicos para entender como funcionavam. O que eu queria evitar era retratar os motoqueiros apenas como dependentes desorganizados, como muitos policiais descreviam”, revelou o criador, em coletiva com participação do Minha Série. “Precisávamos que eles fossem uma ameaça real, que o público tivesse medo, mas também que fossem personagens com camadas e complexidade. Foi um verdadeiro exercício de equilíbrio.”

Mais do que um drama policial

Com essas inspirações, Task vai além do suspense criminal. A série mergulha em temas como paternidade, masculinidade e fé, mostrando que tanto criminosos quanto investigadores carregam dilemas complexos. Inglesby repete aqui o que fez em Mare of Easttown: transformar uma trama de crime em um estudo de personagens.

Embora não seja uma dramatização literal de casos reais, Task ganha força justamente por se ancorar em experiências verdadeiras, emoções humanas e figuras que existiram fora da ficção — além de apostar forte em uma ambientação conhecida pelo criador, que é da região onde a história se passa. Isso garante não apenas realismo, mas também um envolvimento emocional difícil de encontrar em thrillers do gênero.

Novos episódios de Task: Unidade Especial são lançados todo domingo no HBO Max. E você, já começou a acompanhar? Comente nas redes sociais do Minha Série! Estamos no Threads, Instagram, TikTok e até mesmo no WhatsApp. Venha acompanhar filmes e séries com a gente!

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