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TCL QD-MiniLED C7K Review: custo-benefício que a concorrência sentiu

by Fesouza
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A estratégia da TCL tem sido clara e certeira para ganhar espaço em um mercado dominado por gigantes: oferecer produtos com tecnologias avançadas por preços mais competitivos do que a concorrência. A TV C7K é, talvez, o melhor exemplo atual dessa filosofia.

Para quem busca uma TV de tela grande equipada com recursos de ponta, existem hoje poucas opções com custo-benefício superior à C7K. Ela não é uma TV barata, especialmente no modelo grande de 75 polegadas, mas embora existam TVs tecnicamente superiores no mercado, o salto de preço para alcançá-las costuma ser desproporcional.

Nesta análise, detalhamos o que a TCL C7K oferece e se ela é a escolha certa para a sua sala.

DESIGN E CONEXÕES: A construção e as portas atendem aos gamers?

O design da C7K é funcional e competente. Embora não seja um destaque visual revolucionário, ela apresenta molduras finas, materiais de boa qualidade e uma construção sólida. Nos modelos de 65 e 75 polegadas, a base é centralizada, facilitando a instalação em móveis menores, embora também seja compatível com suportes de parede. O modelo gigante de 115 polegadas (ainda indisónível no Brasil) adota pés laterais para maior estabilidade.

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No quesito conectividade, o modelo entrega um pacote robusto, mas com uma ressalva importante para quem possui múltiplos consoles de nova geração e PCs gamers. Das quatro portas HDMI, apenas duas são do padrão 2.1 (que suportam 4K a altas taxas de quadros).

Conexões: 

  • 2x HDMI 2.1 (com eARC e suporte a 4K/144Hz);
  • 2x HDMI 2.0;
  • 2x USB-A;
  • 1x Ethernet (cabo de rede);
  • 1x Entrada de antena;
  • 1x Saída de áudio digital (ótica).

Se você precisar conectar um PS5, um Xbox Series X e um PC ao mesmo tempo, faltará uma porta de alta velocidade. Para a maioria dos usuários, no entanto, o conjunto é suficiente.

TELA E ÁUDIO: A tecnologia QD-MiniLED entrega imagem de cinema?

É na qualidade de imagem que a C7K se destaca. O painel utiliza a tecnologia QD-MiniLED, que une as cores vibrantes dos Pontos Quânticos (QLED) com o contraste superior e os pretos profundos dos MiniLEDs. O display conta com lentes especiais para garantir um ângulo de visão de até 178º sem distorções.

A grande vantagem sobre modelos inferiores, como a C6K, está em dois prontos. O primeiro é o número de zonas de controle de luz (local dimming), o que reduz drasticamente o blooming (aquele efeito de “aura” luminosa ao redor de objetos brilhantes em fundos escuros).

  • Tecnologia: QD-MiniLED 4K (65, 75 ou 115”);
  • Zonas de iluminação: 1.248 zonas (65” e 75”) ou 2.880 zonas (115”);
  • Brilho máximo (HDR): 2.600 nits (65”) ou 3.000 nits (75” e 115”);
  • Taxa de atualização: 144 Hz com VRR.

O segundo ponto é o brilho intenso, que não apenas melhora a experiência em conteúdos HDR (com suporte tanto a HDR10+ quanto Dolby Vision), mas também ajuda a combater reflexos em salas muito iluminadas. A taxa de 144 Hz com VRR garante fluidez para jogos e filmes de ação. O upscaling (melhoria de imagem de resoluções baixas para 4K) é bom, embora ainda fique um pequeno degrau abaixo do processamento de imagem da Samsung e LG, na minha opinião.

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No áudio, a parceria com a Bang & Olufsen (nos dois modelos menores) traz um sistema de som 2.1 canais com boa definição de médios e agudos e graves respeitáveis. Apesar da qualidade acima da média para uma TV, para uma experiência verdadeiramente cinematográfica, a recomendação de um soundbar ou home theater permanece válida.

  • Sistema de som: 2.1 canais (Bang & Olufsen) ou 4.2.2 canais (Onkyo no modelo de 115”).

SOFTWARE: Como é a experiência de uso com o Google TV?

A C7K roda o Google TV, um sistema que evoluiu muito em relação ao antigo Android TV. A configuração inicial é ágil, podendo ser feita via smartphone, e a integração com a conta Google facilita o acesso a recomendações personalizadas.

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A interface é mais limpa e intuitiva que a de alguns concorrentes, organizada em abas como “Para você”, que ainda assium inclui um banner gigante de indicação de conteúdos a clássica “propagandona” das homes de smartTVs , além das abas “Filmes”, “Programas” e “Apps”. A biblioteca de aplicativos é vasta, incluindo suporte a jogos da Play Store que podem rodar diretamente na TV (com suporte a controles Bluetooth). Há também a aba “TCL”, que integra controles de casa inteligente, outros recursos e conteúdos e o TCL Channel, um serviço de streaming gratuito com canais ao vivo e conteúdo sob demanda.

As configurações de imagem são completas, incluindo o Modo Filmmaker e uma Gamebar dedicada para jogadores. O ponto confuso fica por conta do ajuste de áudio “Beosonic”, que utiliza termos subjetivos como “Energético” ou “Brilhante” em uma roda de seleção, em vez de equalizadores tradicionais, exigindo tentativa e erro do usuário para tentar encontrar um tipo de equalização que agrade.

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O controle remoto é funcional, com botões de atalho para os principais streamings e microfone para Google Assistente (o Gemini ainda não está disponível).

VALE A PENA? O preço justifica a compra frente às rivais?

O grande trunfo da TCL C7K é o preço em relação ao que oferece. Embora não seja uma TV de entrada “baratinha”, no lançamento ela custava significativamente menos que concorrentes com especificações e tamanhos similares.

Preço médio (varejo):

  • 65 polegadas: aprox. R$ 5.900
  • 75 polegadas: aprox. R$ 7.300
  • 115 polegadas: Indisponível/Preço não revelado.

Para comparação, a concorrente direta da Samsung (Neo QLED QN85F) costuma custar acima de R$ 10.000 no modelo de 75 polegadas. A rival mais próxima em preço é a LG QNED evo 85ASG, que foi lançada por R$ 12 mil por aqui, mas agora pode ser encontrada na mesma faixa de preço da C7K.

Nesse cenário, a escolha recai sobre a preferência de sistema (Google TV vs. WebOS) e painel. Seja como for, a C7K entrega uma performance de imagem que rivaliza com modelos muito mais caros, tornando-se uma opção excelente para quem prioriza qualidade visual sem querer pagar o “preço cheio” das marcas líderes tradicionais.

E você, o que achou da TCL C7K? Acredita que o custo-benefício compensa ou prefere investir em marcas como Samsung e LG? Conte para a gente nas redes sociais!

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