Embora muitos geólogos entendam que os eventos geológicos são aleatórios ao longo da vida da Terra, alguns pesquisadores usam evidências estatísticas para propor que a coisa não é bem assim, e que esses cataclismos, incluindo extinções em massa da vida marinha e terrestre, seguem uma espécie de “pulsação” lenta e constante que ocorre a cada 27 milhões de anos ou mais.
Dois autores que publicaram essa teoria em um estudo de novembro de 2021, Michael Rampíno e Ken Caldeira, ambos do Carnegie Institute for Science, voltaram à carga em um novo trabalho, publicado recentemente na revista Earth-Science Reviews, propondo que as alterações climáticas do nosso planeta nos últimos 260 milhões de anos “se devem a enormes erupções vulcânicas e subsequentes crises ambientais“.